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E como que de repente, saltamos do momento de recomeço do ano e da lista de resoluções, para a contagem dos dias que faltam até às férias. E rapidamente passamos também das partilhas sem fim de Tendências no mundo do Marketing, para uma realidade mais complexa e que exige uma revisão e adaptação constante.
Alcançar objetivos definidos não é fácil e, lidar com um cenário diferente do esperado, também não, mas pode ser um terreno fértil para as marcas, para a mudança e para o surgir de novas oportunidades. Mas para isso há que saber avaliar bem todos os fatores e tomar as decisões certas no momento certo.
Existem várias teorias e abordagens que analisam contextos não favoráveis e que procuram tirar partido desses contextos e potenciar a produtividade, como a teoria VUCA, com origem no período pós-Guerra Fria.
A versão 2.0 desta teoria, tem uma abordagem mais próxima da realidade atual, e analisa alguns elementos que ajudam a lidar com os imprevistos, complexidade e com a rapidez com que as mudanças ocorrem. Como ponto de partida sugere que deve existir, acima de tudo, uma Visão clara, em que os líderes devem definir bem o rumo da Empresa, a sua missão, valores e estratégia. Definido esse caminho, é altura de potenciar o Conhecimento, (Understanding), em que se deve analisar bem as capacidades de cada organização e apostar nos seus pontos fortes em detrimento das suas fraquezas. Estar perto dos seus empregados e consumidores, bem como passar tempo no terreno são pontos fundamentais para um alinhamento na mudança. A Coragem, é o elemento fulcral neste processo, ir além da gestão tradicional e conseguir tomar decisões arriscadas, nem sempre é fácil, mas não tomar essas decisões pode tornar-se mesmo no maior risco. Por último, a Adaptabilidade, que prevê uma flexibilidade face a mudanças de contexto, sem perder de vista o caminho definido.
Planos de longo prazo facilmente se tornam difíceis de cumprir, em oposição, táticas flexíveis que se adaptam face à mudança são a melhor opção quando se pretende o crescimento e evolução.
A entrada de um novo player no mercado, a rápida mudança tecnológica ou a incerteza económica, são exemplos de fatores não inicialmente previstos e que vêm alterar de forma impactante o rumo de um plano definido para uma empresa / marca. Torna-se fundamental nestes momentos, recolher informação, processar, analisar e rever, para a tomada da melhor decisão.
Quer seja num contexto de empresa ou simplesmente no nosso dia-a-dia, não se destaca o que fazemos nos dias em que simplesmente nos deixamos levar pelo que vai acontecendo, mas sim o que fazemos nos dias que pedem que deixemos de andar em linha reta e que podem até levar por um caminho totalmente novo, eventualmente melhor do que o inicialmente previsto.
Como na frase de Charles Dickens, que a personagem principal da série “One Day” leu num momento importante do enredo: “Imagina que escolhes um dia específico e que simplesmente o eliminas da tua vida e pensa no rumo diferente que a mesma podia ter tomado”.
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