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Estudo prevê até 33 milhões de hóspedes e €6,5 mil milhões em proveitos. Falta de recursos humanos é um desafio e a segurança um valor estratégico.
Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo revelam uma expetativa otimista para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do setor apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam desafios que exigem respostas estratégicas.
No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões. As dormidas apresentam também um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projetarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Um contexto que sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.
Relativamente aos fatores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT.
As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos membros, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico.
“A previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às atuais exigências dos viajantes”, afirma Jorge Costa, presidente do IPDT. “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”, acrescenta.
Os membros do Barómetro do Turismo do IPDT identificaram também as principais tendências que deverão moldar o comportamento dos viajantes em 2025, destacando preferências que refletem a evolução das expectativas e necessidades do turista moderno. As viagens personalizadas e feitas à medida surgem como a principal tendência (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.
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