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Honestidade acima de tudo: não sou uma fanática por sushi! Ainda assim, gosto de conhecer os pratos típicos da cozinha japonesa e acompanho muitos adeptos do peixe cru que, nos últimos anos, ganhou um mar de fiéis em Portugal.
O sushi entrou definitivamente no menu dos nossos hábitos alimentares e para Alexandra Martins, Diretora de Marketing dos Hotéis Turim, a gastronomia japonesa é hoje uma tendência integrada na oferta da restauração nacional e o sushi tornou-se um ritual “tal como há um dia fixo para ir comer um cozido à portuguesa, também há um dia para ir comer sushi”. Mas o Tsubaki, segundo Alexandra Martins, diferencia-se porque se dedica à cozinha japonesa, “não é só sushi, tem várias outras especialidades nipónicas como o Ramen, Yakisoba e outros tantos que temos na nossa carta. É essa cultura que gostamos de passar para os nossos clientes”.
Com 4 anos de existência e vencedor de um Garfo, pelo segundo ano consecutivo no concurso “Lisboa à Prova”, o Tsubaki, que significa camélia - a flor dourada que representa a imagem de marca do restaurante - nasce numa parceria com o Chef Paulo Morais, um dos nomes mais conceituados na especialização em gastronomia japonesa.
“Durante 6 meses tivemos a chancela dele aqui na nossa cozinha. Foi ele que deu o treino ao nosso staff. A seguir, tivemos cá um dos melhores Chefs de cozinha japonesa da atualidade, ganhou o concurso mundial, que é o reconhecido Chef Miguel Bértolo e depois ganhámos asas!
Atualmente contamos com o Chef Flávio que é quem assegura as nossas ementas diárias e toda a elaboração das novidades que surjam de há um ano para cá”, explica Alexandra Martins.
Um sushiman apaixonado pela sua arte
“Tive aqui um casal de japoneses, já idosos, que vieram cá jantar, por curiosidade, e gostaram muito. No final vieram agradecer e disseram-me que quando regressassem ao Japão iam recomendar o Tsubaki aos amigos japoneses que viajassem para Lisboa”. A história é-me contada pelo Chef Flávio Barbosa quando lhe pergunto se acha que o Tsubaki é uma referência da culinária tradicional japonesa. “São estes testemunhos que nos mostram a qualidade e veracidade da nossa cozinha. Temos muitos turistas japoneses, sim. Procuram perceber se o que se faz fora do seu país é bem feito”, conclui.
Está há um ano à frente do balcão do Tsubaki a confecionar finamente o sucesso do restaurante, em cada filete, em cada peça que enrola e prepara com minucia e criatividade. Sempre teve gosto pela culinária mas sem grandes ideias fixas sobre a possibilidade de fazer carreira nesta área. “Embora já tivesse alguma curiosidade pela gastronomia, a primeira vez que experimentei sushi foi numa viagem ao Rio de Janeiro e fui ao Sushi Leblon. A partir daí foi crescendo esta vontade de comer e aprender, e, um dia, assim meio perdido da minha vida, acordei, despedi-me de onde estava e fiz um curso intensivo. Fiz sempre questão de tentar aprender com os melhores e comecei com o Paulo Morais”, explica.
Agora dá continuidade ao conceito de restaurante criado pelo seu mentor. “Aquilo que eu procuro é manter a linha que o Chef Paulo Morais pensou. Ele que foi meu mentor e quem me levou à paixão pela gastronomia japonesa na sua vertente mais tradicional”.
O Chef Flávio garante que o fornecedor que tem em Peniche é um parceiro que assegura a qualidade do peixe, faz as entregas diárias, pelas 6 da manhã, e é com quem fala noite dentro quando se está ainda a negociar a venda em lota. São compradas cerca de seis variedades: atum, salmão, pampo, carapau, corvina, robalo ou dourada. Peixes que são quase todos - à exceção do atum e salmão - pescados na costa portuguesa.
All you can eat, o hit à hora do almoço que vai ter versão de luxo
O Tsubaki já está no mapa de quem é apreciador de sushi e de quem, como eu, é mais inclinado para os pratos quentes. O conceito all you can eat foi adotado com muito sucesso nesta cozinha e oferece por 14,80 euros uma refeição muito completa. A entrada é composta por: Ceviche, Gyoza e Suromo com uma sopa miso. Uma vez ativado o palato, o prato principal é um festim nipónico com: sushi e sashimi tradicional e depois uma roda com toda a variedade de sushi, sashimi e hot rolls que são servidos na mesa. O menu inclui ainda uma bebida que pode ser uma limonada ou chá frio. E claro - para gente, como eu, ansiosa pelas sobremesas - há a finalizar uma doçura, num mini crème brûlée - eu experimentei o de sésamo negro e foi uma agradável descoberta.
O Chef Flávio Barbosa revela que, a partir do dia 20, este menu vai ter uma novidade: “toda a qualidade que o cliente poderia pagar à carta paga num valor único que foi agora pensado para uma oferta do All you can eat mais requintado, com uma criação de novas peças, e que passa a estar disponível ao jantar nas noites de sextas-feiras e sábados. Será servido sempre um set de 40 peças variadas e o menu custa no total 19 euros por pessoa”.
Visto de fora há sempre quem queira entrar…
Apesar de ser um espaço do Turim Saldanha Hotel, é uma marca que se afirma de forma independente. O acesso que se tem, a partir da rua, permite que o Tsubaki funcione de forma autónoma ao hotel tornando-se uma opção à hora de almoço ou de jantar para a comunidade envolvente. “Chegam a fazer fila para entrar”, afirma Eva Gonçalves, Diretora de Food and Beverage do Grupo Hotéis Turim. No interior, a luz da rua que penetra pelas grandes montras envidraçadas de forma suave realça a atmosfera sofisticada q.b. e as cadeiras confortáveis fazem-nos esquecer as horas passadas entre a conversa e a degustação…e se o tradutor não me engana, está na altura de dizer: itadakimasu (bom apetite)!
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