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Dois dias em casa e três no escritório.
De
acordo com os resultados de um inquérito realizado pela Hays, grupo que opera na área do recrutamento de profissionais qualificados, o cenário ideal
para os profissionais portugueses seria 2 dias de trabalho remoto e 3
dias de trabalho presencial.
No
entanto, os resultados deste inquérito realizado a 607 profissionais
qualificados indicam que, em termos gerais, as opiniões divergem quanto
ao equilíbrio ideal entre trabalhar a partir de casa e trabalhar
presencialmente. A maioria dos profissionais parece estar dividida entre
2 ou 3 dias de trabalho remoto por semana, e 19% indicam mesmo que
gostariam de trabalhar apenas 1 dia por semana no escritório ou local de
trabalho. No global, a inclinação natural da maioria dos inquiridos
parece apontar para uma maior preferência por trabalho remoto do que
trabalho presencial.
Cerca
de 79% dos profissionais inquiridos indicam que tiveram possibilidade
de trabalhar a partir de casa durante o período de quarentena. Destes,
46% consideram que a sua produtividade se manteve, e 39% indicam mesmo
que melhorou. 50% indicam que a qualidade da sua vida familiar melhorou –
trata-se do fator onde existe maior consenso em termos de uma melhoria
efetiva.
No
entanto, alguns fatores como o da saúde mental e o equilíbrio entre
vida pessoal e profissional parecem estar bastante polarizados. Apenas
21% consideram que o seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional se
manteve, sendo que 32% indicam que piorou e 46% indicam que melhorou. O
mesmo acontece com a saúde mental, que para 30% dos inquiridos piorou, e
para 25% melhorou.
Ainda de acordo com os profissionais inquiridos,
41% estão neste momento a trabalhar a partir de casa, 32% estão a
dividir o seu horário de trabalho entre trabalho remoto e presencial e
27% estão de regresso ao local de trabalho a tempo inteiro, sem trabalho
remoto.
Paula Baptista, Managing Director da Hays Portugal, citada no estudo, refere que “o contexto de pandemia veio acelerar de forma inédita novas formas de
trabalho e colocar inúmeros desafios a empresas e profissionais. O
mercado está ainda em fase de adaptação, e tudo parece indicar que
soluções “one-fits-all” não vão ser bem sucedidas – o trabalho remoto
será a solução ideal para alguns profissionais e empresas, mas não para
outros. O desafio dos próximos tempos passa por encontrar o equilíbrio
certo entre as necessidades dos profissionais e a realidade de cada
negócio, e há que fazê-lo com ponderação, medindo resultados e adaptando
soluções consoante as aprendizagens.”
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