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Rezam as crónicas que, na década de setenta do século passado, o estado de Nova Iorque se encontrava à beira da falência, com elevadas taxas de criminalidade a marcar o dia a dia da cidade.
Os turistas que chegavam à metrópole recebiam guias de sobrevivência em forma de alerta: "Bem-vindo à cidade do medo". A cidade estava à beira da rutura.
Numa derradeira tentativa de ultrapassar o estado de emergência, o 'mayor' da cidade, Hugh Carey, convidou Milton Glaser para desenvolver uma campanha publicitária que inspirasse os nova-iorquinos e ajudasse a reconstruir uma cidade de esperança.
Diz-se que o icónico logótipo "I ❤️ New York" – base de toda a campanha que levou a uma profunda transformação da imagem da cidade – foi desenhado em 1976, na parte de trás de um táxi, com lápis vermelho e papel de rascunho.
Nova Iorque ergueu-se e voltou, mais uma vez, a abrir as portas ao mundo. Passaram quase cinquenta anos, e a cidade reconquistou o estatuto de maior economia dos EUA, recebendo anualmente mais de 50 milhões de turistas e gerando receitas superiores a dois biliões de dólares.
A história inspiradora de superação contrasta com o cenário atual que se vive nos Estados Unidos da América. Por decreto, fecham-se fronteiras, aumentam-se impostos, decretam-se cenários catastrofistas e, assim, condiciona-se a atividade económica e o progresso da humanidade.
Mais do que nunca, os princípios da liberdade e da democracia, pilares das sociedades modernas, estão em risco. O comércio livre, justo e equilibrado está ameaçado. A continuar por este caminho, não haverá terapia nem campanhas de imagem capazes de atenuar tanta falta de diálogo e de bom senso.
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