Só sei que nada sei

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A opinião de Hugo de Oliveira
Só sei que nada sei
25 de Outubro de 2024
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Só sei que nada sei
Hugo de Oliveira
Marketing - Start Campus
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Atualmente, a facilidade de acesso à informação através de ferramentas de pesquisa como Google, YouTube, e Waze transformou a forma como interagimos com o conhecimento. Embora essas plataformas ofereçam conveniência e eficácia, há um dilema crescente sobre o impacto que têm na capacidade do nosso raciocínio.


Ainda para mais, agora, com a invasão da Inteligência Artificial ampliámos esse problema, tornando a sociedade cada vez mais dependente de pensamentos mecanizados e deixando a capacidade de raciocínio à mercê de algoritmos. Não me interpretem mal, eu adoro IA para ajudar-me em tarefas entediantes, e principalmente na análise de grandes pedaços de informação, o que é essencial no marketing, mas a dependência excessiva dessas ferramentas pode levar a um "adormecimento" do cérebro, onde a habilidade de resolver problemas de forma independente é gradualmente degradada.


Quando qualquer dúvida pode ser rapidamente sanada com uma pesquisa online, a motivação para explorar e descobrir soluções por conta própria diminui. Este fenómeno não é apenas de uma geração específica, afeta tanto jovens quanto adultos, criando uma cultura de imediatismo e superficialidade na aprendizagem. Esta aparente incapacidade de descobrir novas formas de conhecimento é de tal ordem, que perante uma análise simples que dantes faríamos automaticamente, agora a mente estagna à espera da resposta, se esta não aparecer em poucos cliques.


Por outro lado, aqueles que conseguem utilizar essas ferramentas de forma crítica e estratégica podem vir a destacar-se no futuro. A chave está em equilibrar o uso da tecnologia com o desenvolvimento de habilidades cognitivas tradicionais, como o pensamento crítico e a resolução de problemas. Em vez de apenas consumir informações, é essencial questionar, analisar e aplicar o conhecimento de maneira prática.


Curiosamente, admitir a falta de conhecimento em certas áreas em vez de ir pesquisar “secretamente” o tema, é sem dúvida uma oportunidade de aprendizagem mais frutífera, no sentido de nos apropriarmos de determinada informação e da possível experiência com o interlocutor, abrindo-se desta forma espaço para a verdadeira partilha de conhecimentos e vivências, o que por si é sobejamente mais enriquecedor.


Portanto, o desafio atual é encontrar um equilíbrio entre a conveniência das ferramentas de pesquisa e a preservação da capacidade de raciocínio independente. Ao cultivar uma abordagem mais consciente e crítica à utilização da tecnologia, podemos garantir que ela nos sirva como complemento ao nosso intelecto, e não como um substituto.

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