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O estudo da Nova SBE indica que
cerca de 1,5% do PIB nacional tem origem na indústria cervejeira.
O setor cervejeiro é mais
produtivo, mais qualificado e melhor remunerado do que a média nacional. Estas
são algumas das conclusões derivadas do estudo “Impactos Macroeconómicos do
setor Cervejeiro”, que se debruça sobre a realidade do setor em Portugal e que
foi levado a cabo pela Nova SBE.
De acordo com o estudo, 1,53% do
PIB têm origem no setor cervejeiro. De facto, no ano que precedeu a pandemia de
Covid-19, o setor revelou-se altamente produtivo, atribuindo cerca de 2.602 milhões
de euros em valor acrescentado para a economia portuguesa.
No contexto da última década, o
ano de 2019 foi particularmente distintivo, “pois foi o ano com o maior volume
de produção desde 2014, atingindo os 710 milhões de litros, e o maior volume de
consumo doméstico desde 2010, registando o pico de 550 milhões de litros de
cerveja”, adianta ainda o documento.
Adicionalmente, este trata-se de
um setor que emprega, direta e indiretamente, mais de 50 mil pessoas (51.739
empregos diretos e indiretos). Uma percentagem que equivale a “1,69% dos
empregos gerados e/ou mantidos em Portugal, quase o dobro dos empregos nas
indústrias às quais compra, face aos que gera no próprio setor”.
No que toca a rendimento de
trabalho, a fileira da cerveja impactou a economia com 821 milhões de euros,
representando 1,22% do rendimento total nacional. Cada colaborador do setor
contribuiu, nesse ano, com cerca de 112.633 euros, duas vezes mais do que o valor
estimado para um trabalhador em Portugal.
Os cervejeiros nacionais são, assim,
responsáveis, no que respeita ao setor das bebidas, por cerca de 18% da
produção total e por 30,5% do valor acrescentado no país. Mas a maior fatia
percentual incide no rendimento do trabalho pois, se o setor das bebidas em
Portugal gera um rendimento na ordem dos 232 milhões de euros, 39,7% deste
valor é referente à fileira da cerveja, também responsável por 20,1% dos
empregos totais gerados no setor das bebidas.
Em matéria de caracterização de
emprego, o setor cervejeiro apresenta valores acima da média em termos de
qualificação e remuneração nos seus 2.615 empregos diretos. Mais de metade dos
empregados (53,9%) recebem um salário bruto anual entre 10 mil e 20 mil euros,
um valor superior ao registado na globalidade da economia portuguesa (25,5%).
O setor em análise é ainda mais
qualificado do que a média nacional. O relatório mostra que “26,33% dos
trabalhadores com Licenciatura, 58,2% com Mestrado e 33,3% com Doutoramento de
todo o setor das bebidas trabalham nos cervejeiros em Portugal”.
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