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Foram registadas mais de 224.256 ocorrências em 2024, verificando-se um crescimento de 10.7% no número de queixas em comparação com o período homólogo de 2023, onde foram registadas 202.580 reclamações.
Os consumidores portugueses mostraram o seu descontentamento e insatisfação com vários serviços, marcas e entidades, tendo-se registado a um novo recorde anual de reclamações registadas no Portal da Queixa.
Segundo o relatório anual do Portal da Queixa, citado em comunicado enviado às redações, a categoria “Correio, Transporte e Logística” mantém o primeiro lugar em 2024, tendo sido a mais reclamada pelos consumidores, ao absorver 13% das queixas.
No Top10 das categorias com o maior número de reclamações seguem-se: “Serviços e Administração Pública” (9.7%); “Comunicações, TV e Media” (7.9%); “Informática, Tecnologia e Som” (6,2%); “Bancos, Financeiras e Pagamentos” (5,9%); “Compras, Moda e Joalharia” (5,9%); “Transportes Públicos, Aluguer e Condução” (5.4%); “Água, Eletricidade e Gás” (4,2%); “Hotéis, Viagens e Turismo” (4,1%) e
“Internet, Site e Negócios” (4%).
De acordo com os dados analisados, as categorias com o maior aumento percentual de queixas em relação a 2023 foram: “Beleza, Estética e Bem-Estar” (aumento de 50.5% face ao período homólogo); “Automóveis, Motas e Bicicletas” (27.1%); “Internet, Sites e Negócios” (25.3%); “Casinos e Casas de Apostas” (21.8%) e “Imobiliário, Casa e Jardim” (20.9%).
No ranking das marcas mais visadas, figura no pódio o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT). Ao longo dos 12 meses, esta entidade pública foi 10 vezes a marca mais reclamada do mês. Segue-se o MEO, depois os CTT e a Worten (ambos em terceiro lugar), os CTT Expresso e a NOS.
Já no Top de palavras mais utilizadas nas reclamações pelos consumidores, as mais usadas ao longo de 2024 foram: “Encomenda, Entrega e Burla”.
De salientar que nos dias 1 de janeiro e 31 de dezembro, a média diária de reclamações foi de 614 queixas e o perfil do consumidor que mais reclamou foi masculino (51.9%), com média de 42 anos de idade. Setembro foi o mês com menor volume de reclamações (7.75%) e o mês de dezembro foi o de maior volume de reclamações (10.17%).
“Mais do que números, este relatório é um reflexo fiel da dinâmica entre consumidores e marcas em Portugal, reforçando o papel essencial do Portal da Queixa como uma ponte para a transparência, responsabilidade e evolução do mercado”, afirmou Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa e CEO da Consumers Trust, citado na nota de imprensa.
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