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No momento em que a consciência ambiental orienta cada vez mais a forma como as pessoas consomem bens, produtos e serviços, há uma ferramenta silenciosa, mas que é ao mesmo tempo tão poderosa, original e eficaz, que tem vindo a mudar, e muito, o modelo convencional como se avaliam e resolvem problemas, muitos deles complexos: o Design Thinking.
Poderá considerar-se como um guia para tornar o amanhã mais verde e sustentável.
Já é amplamente usada por empreendedores, inovadores e especialistas do marketing, nomeadamente da indústria FMCG (fast moving consumer goods) nas sessões de brainstormings para se conseguir responder, de forma cirúrgica, a necessidades específicas do mercado, aos apelos dos consumidores, em respeito pelo Planeta e também com valor para os próprios negócios.
Quando é aplicado ao setor das embalagens, o Design Thinking traz consigo inúmeras oportunidades. Desde logo permite reinventar e redesenhar as embalagens com potencial para que estas se transformem em embaixadoras da Sustentabilidade.
Porquê?
Porque permite o alinhamento com as necessidades dos consumidores e estimular a inovação, sempre com espírito crítico. Possibilita novas ideias, que estas sejam testadas, e o desenvolvimento rápido de protótipos que ajudam a validar, de maneira transparente e autêntica, determinada alegação.
Design Thinking ou ecodesign são seguramente duas abordagens que se complementam e que se encontram na atuação da Sociedade Ponto Verde, em particular nos programas de Inovação que desenvolvemos para clientes e parceiros, de forma a conseguirmos ajudar o setor das embalagens a evoluir para ser cada vez mais circular.
A ambição ao usar estas ferramentas é que se consigam encontrar novas embalagens que desafiem o que até então é considerado a norma, que tragam novidade – e benefício - do ponto de vista ambiental, sem prejuízo daquelas que são as suas principais funções: a proteção dos produtos, e a conveniência e a funcionalidade para os consumidores.
Neste trabalho que tem tanto de colaborativo como de criativo há de facto espaço para se promover as melhores práticas que podem, e devem, envolver também a procura por materiais alternativos e métodos de produção mais ecofriendly que ajudam a evitar o uso de materiais desnecessários e, consequentemente, o desperdício, assim como a identificar soluções que facilitam e permitem uma reciclagem mais eficaz.
Reconhecer que o Design Thinking pode compreender o ciclo de vida completo da embalagem e integrá-lo desde a sua conceção significa que não estamos apenas a acompanhar a mudança, mas sim a liderá-la, impulsionando a transformação com soluções mais inteligentes, eficientes e ambientalmente responsáveis.
Este é o caminho e temos de continuar a construí-lo em conjunto!
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