“Oh Chefe” – Conte-nos uma história!

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A opinião de Sílvia Nunes
“Oh Chefe”, conte-nos uma história!
26 de Julho de 2024
“Oh Chefe” – Conte-nos uma história!
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“Oh Chefe”, conte-nos uma história!
Sílvia Nunes
Senior Director Michael Page | Founder Profiler Podcast
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Quantas vezes vemos o nosso interesse ser despertado por um bom contador de histórias? Um aventura épica que nos relata um amigo, um familiar ou até um colega no decorrer de uma reunião de trabalho.

Por que razão quando somos convocados para algumas reuniões partimos do princípio que, provavelmente, não será uma grande mais valia?


No dinâmico e competitivo mundo corporativo de hoje, a capacidade de um líder em conectar-se e gerar ligações emocionais com a sua equipa pode ser a diferença entre uma organização estagnada e uma em constante evolução.


No meio de estratégia e métricas, pode surgir uma habilidade que vai muito para além dos números e dos gráficos: Contar uma história. Mais do que uma técnica, o “storytelling” é uma arte que, quando bem aplicada, pode inspirar, envolver e transformar culturas organizacionais.


Um líder pode e deve ser um contador de histórias! As histórias ativam partes do cérebro responsáveis pelas emoções, que nos liga com bastante mais facilidade à mensagem inerente. Lembra-se da última vez que o seu chefe contou uma história sobre uma situação pela qual passou, similar à que está a passar agora? Não? Então peça-lhe, terá seguramente uma muito boa para lhe contar!


Imagine uma sala de conferências cheia de colaboradores, todos cansados após uma longa semana de trabalho. O CEO sobe ao palco, preparado para apresentar uma nova visão estratégica. Ele poderia simplesmente listar metas e números, mas ao invés disso, conta uma história. Fala sobre os primeiros dias na empresa, quando tudo era incerto e cada conquista parecia um milagre. Descreve os desafios que enfrentaram, as noites sem dormir e os momentos de dúvida, mas também os momentos de triunfo e as alegrias vividas. Fala de pessoas reais, de colegas que todos conhecem, de locais, de lutas e sucessos. De repente, a sala está atenta, as pessoas a sorrir e, algumas, até mesmo emocionadas. A sala não está a ouvir uma estratégia, está a viver uma jornada!


Comunicar visões estratégicas pode ser um desafio, especialmente quando se trata de conceitos complexos ou abstratos. Histórias ajudam a traduzir essas visões em narrativas tangíveis e compreensíveis, facilitando a compreensão e o alinhamento da equipa.


Histórias que refletem os valores e a cultura da organização ajudam a reforçar esses elementos entre os funcionários. Elas servem como exemplos vivos dos princípios da empresa, orientando comportamentos e decisões. Uma história sobre um funcionário que foi além para ajudar um cliente pode ilustrar valores como empatia e dedicação de uma maneira que nenhuma lista de valores poderia.


Provavelmente, muitos de nós já sabemos, temos noção real sobre o poder das histórias. Se assim é, porque razão não os fazemos de forma intencional e com a devida frequência? A arte de contar histórias não poderá ser considerada como uma soft skill, uma habilidade útil que podemos, de forma consciente, decidir trabalhar, melhorar e praticar?


Implementar o” storytelling” de maneira intencional e eficaz, carece de conhecer bem a audiência. Entender suas preocupações, interesses e o contexto em que operam é fundamental para criar histórias que ressoem profundamente. Autenticidade também é crucial. Histórias verdadeiras e sinceras são mais poderosas e convincentes. Detalhes sensoriais e descrições vívidas tornam a história mais envolvente e memorável, ajudando a criar uma imagem mental clara para a audiência. Emoções universais como medo, esperança, orgulho e empatia criam uma conexão mais profunda e tornam a mensagem mais poderosa.

Como qualquer habilidade, o “storytelling” melhora com a prática. Listar as nossas histórias e pensar quais as analogias profissionais que podemos fazer com as mesmas, é um passo importante. Todos temos histórias para contar, quase todos as contamos, apenas sem a intenção causa-efeito, na grande maioria das vezes.


Creio que descobrimos mais tarde do que o desejado que, a arte de contar histórias vai muito para além de uma técnica de comunicação, é uma habilidade crucial, qualquer que seja a função que tenhamos numa organização. É uma ferramenta transformadora que pode moldar culturas, inspirar equipas e impulsionar mudanças significativas. Ao dominar essa arte, os líderes podem construir pontes emocionais, clarificar visões complexas e motivar suas equipas a alcançar novos patamares de sucesso. Num mundo onde dados e números muitas vezes dominam as conversas, são as histórias que realmente conectam e movem as pessoas.


Da próxima vez que tenha, como líder ou não, uma mensagem importante a transmitir, conte uma história. Não conte uma história qualquer, conte uma que seja verdadeira, relevante para a sua mensagem e emocionalmente ressonante. Acredite que descobrirá que as histórias não são apenas uma maneira de comunicar, mas um caminho para transformar.

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