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O futuro do trabalho já não é uma questão de tecnologia, é uma questão de mentalidade. Quem se adapta, avança. Quem resiste, fica para trás.
O dia tem 24 horas para todos, mas nem todos sabem usá-las. A má gestão do tempo está por trás de reuniões intermináveis, e-mails improdutivos e distrações constantes que afetam a nossa eficiência profissional.
O tempo que se perde…
Façam as contas: é aquela reunião de uma hora onde toda a gente falou, ninguém decidiu nada e ainda marcaram outra para a semana; os e-mails que não resolvem nada, mas que temos de ler; a reunião de 30 minutos que podia ter sido um e-mail; o e-mail recebido para marcar uma reunião para discutir a necessidade de mais reuniões, e os colegas que dizem saber como tudo devia ser feito, mas não mexem um dedo para ajudar. Vivemos rodeados de ruído. Já dizia o outro: “falam, falam…”
Reféns do multitasking
Saltar de tarefa em tarefa não nos torna polivalentes, nem sequer mais produtivos - apenas dispersos e mais cansados. Compromete-se a concentração e foco, criando uma falsa sensação de trabalho inteligente. Multitasking: a melhor forma de não acabar nada bem feito.
Interrupções no trabalho?
O problema não está em fazer bem várias coisas, está nas interrupções involuntárias que nos quebram o raciocínio: o telefone que toca no meio de um relatório, o colega que passa e pergunta "tens um minutinho?" (que nunca é um minuto), as notificações constantes que nos puxam para longe do que realmente importa. O cérebro precisa de tempo para entrar no ritmo certo de cada tarefa, mas insistimos em puxá-lo de um lado para o outro, como um carro que nunca passa da primeira mudança.
A cultura do “estou sempre ocupado”
E da produtividade ilusória. Porque estar sempre a saltar de tarefa em tarefa não significa ser eficiente. A verdadeira polivalência não vem de estar em todo o lado ao mesmo tempo, mas de saber priorizar e focar no que tem impacto. Saber fazer escolhas, com capacidade para dizer sim e agora não.
O preconceito da comparação
O clássico “se eu consigo, toda a gente consegue”, ou o inverso “se eu não consigo, ninguém pode”. Mas não somos máquinas, e fazer o trabalho dos outros não é uma boa opção. Cada pessoa tem um ritmo, um estilo de pensamento, uma forma única de produzir valor. O que precisamos é de sensibilidade para compreender as forças uns dos outros, em vez de julgar pelos nossos próprios padrões, e colocar as peças na estrutura da organização consoante o que cada um faz melhor.
A tecnologia pode ajudar
Seria impensável bater claras em castelo à mão quando existe uma batedeira elétrica, certo? Se há ferramentas IA que podem ajudar, por que não as usar? Não é batota nem preguiça – é inteligência. Não resolvem tudo, mas evita perder tempo onde não é preciso.
Estamos em 2025, não podemos funcionar como no passado. O anúncio da OpenAI, em destaque no mais recente Super Bowl, coloca a inevitabilidade da IA em linha com outros grandes avanços da humanidade.
Podemos usar a tecnologia para nos libertar do que nos desgasta ou continuar atolados nas minudências, a lamentar a falta de tempo. A escolha é nossa. Quando se integra eficazmente um assistente como o ChatGPT para ajudar nas pequenas tarefas, a produtividade no trabalho melhora, e sobra tempo e energia para o que realmente importa.
E não é só uma questão de produtividade
Quem gere melhor o seu tempo vive com menos stress, responde melhor a chefias mal organizadas e encontra formas mais efetivas de lidar com clientes exigentes. Mas há quem prefira continuar a dizer que não tem tempo, em vez de aprender a geri-lo.
Menos palavras, mais ação
Não, a IA não vai fazer o teu trabalho por ti. Mas pode tirar do caminho tarefas repetitivas para que te foques no que realmente só tu podes fazer. No fim do dia, não és o que sabes. És o que fazes – ou o que deixas de fazer! Aprende, adapta-te e age.
O tempo é talvez o teu maior ativo. Se o desperdiçares, não há IA que te salve.
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