O Paradoxo de Escolha - no Natal assim como na Televisão

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A opinião de João Sousa
O Paradoxo de Escolha - no Natal assim como na Televisão
10 de Dezembro de 2024
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João Sousa
Chief Digital Transformation & Innovation Officer – IPG Mediabrands
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A época natalícia é um período bastante fértil de comunicação, onde as marcas, aproveitam a dinâmica da época para comunicarem propósito, no seu melhor estilo. Para nós, “os consumidores”, as opções são cada vez mais alargadas, algo que foi amplamente exacerbado com a introdução do comercio online e dos Marketplaces. Estamos a viver um momento clássico de Paradoxo de Escolha, onde apesar da nossa autonomia e escolha livre, a complexidade e fragmentação das opções talvez não nos ajude a retirar o maior beneficio dessa vasta opção.

 

Olhando numa perspetiva de marketing e comunicação, existe um veículo de comunicação que tem sido amplamente usado para alcançar em massa os indivíduos, com o intuito de mostrar as opções e mensagens nesta época tão especial. Este meio chama-se Televisão.

 

Em Portugal, apesar da tendência decrescente dos últimos anos, o reach e o tempo médio de visualização da televisão (Free To Air e Pay TV) mantém-se em níveis considerados elevados. De referir ainda que os europeus continuam a preferir a televisão linear, enquanto uma maior percentagem dos proprietários de televisores dos EUA assiste a vídeo por subscrição (SVOD) e conteúdos de vídeo de curta duração.

 

Adicionalmente, a evolução tecnológica também transformou a vida da televisão, que ultimamente ganhou uma das capacidades que os Marketeers tanto têm apostado, a capacidade de ser “Digital”. A ligação ao digital transformou-a numa caixa conectada, com uma experiência de visionamento mais flexível e personalizada, o que potenciou ainda mais a sua adoção, onde as experiências digitais e televisivas se misturam. Com ela, juntaram-se adicionalmente todas as oportunidades de um sistema interoperável, assim como de um incremento de potencial criativo, de engagement e de personalização em massa.

 

Se por um lado, o vídeo por si só é critico e com um papel cada vez mais preponderante a nível de comunicação, por outro as features avançadas de um ecossistema vídeo programático, explorando a addressability em todo o seu potencial (real time bidding, dynamic creative otimization à escala, mais data points), ou até mesmo a capacidade de personalização total de experiência (o que já estamos mais habituados através das plataformas de Streaming) tornam este sistema ainda mais apetecível. Não é preciso ir longe, na vizinha Espanha atualmente já se encontram soluções disponíveis de ativação orientadas por dados, que permitem ativações determinísticas, em múltiplos targets (um avanço considerável neste ecrã).

 

A nível tecnológico, a aceleração tem sido ainda mais drástica com a introdução de tecnologias como o automatic content recognition (ACR), que permite estratégias de advertising mais direcionadas e personalizadas, contribuindo para um ecossistema onde as marcas podem aproveitar o aumento de consumo de Connected TV, para entregar mensagens impactantes e relevantes nos momentos certos, garantindo maior engagement e um grau de eficiência e otimização de investimentos superiores.

 

Por último, como exemplo de evolução temos a própria capacidade de medição, onde hoje já existem soluções que passam pela medição da atenção ao ecrã, onde a televisão se destaca principalmente quando comparado com o digital tradicional, quando comparando o grau de foco e atenção (o “rei” deste segmento é o cinema, tipicamente com maior grau de atenção medido). Disponível também está a possibilidade de medição de emoção, que torna o jogo do momento e possibilidade saber quais são os pontos altos de reação dos indivíduos que assistem a determinado conteúdo (seja ele gravado ou em direto) ainda mais profícuo.

 

Como nas prendas de Natal, escolher ao que assistir, ou melhor, o que fazer no televisor pode ser um desafio, algo que nos últimos anos se enfatizou com toda esta panóplia de opções, representando também um paradoxo de escolha. Nunca existiu tanto conteúdo em todo o lado, tanta quantidade e fragmentação, mas, ao mesmo tempo, parece que nunca foi tão difícil aceder ao conteúdo que queremos e que faça fit com o nosso interesse.

 

Conseguir destaque e ser relevante na mensagem é cada vez mais um dos desafios que as marcas têm atualmente, onde a tecnologia tem um papel cada vez mais preponderante. Talvez a solução venha através de combinações algorítmicas ou pelos dados, que cada vez mais nos predispomos a partilhar, garantindo assim um melhor e eficaz funcionamento do algoritmo. Tal como o Tik Tok que aplica assertivamente no nosso scroll de short vídeos, os seus quatro objetivos de “user value,” “long-term user value,” “creator value,” and “platform value.”, uma estratégia que tornou esta plataforma numa das mais bem-sucedidas em vídeo app do mundo, também o ecossistema da televisão terá de encontrar o seu caminho para que a experiencia de consumidor seja cada vez melhor, e mais fácil no momento de fazer uma escolha.

 

Gostamos todos de acertar nas prendas de Natal, resta-nos aumentar a probabilidade disso com informação e ter esperança de que vamos conseguir. Como diria Nelson Mandela, “May your choices reflect your hopes, not your fears.”

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