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Como vai ser esse mundo sem cookies, sem a capacidade nos seguir em cada
passo, em cada click, de saberem tudo sobre nós?
O lançamento do novo iOS14 por parte da Apple, as iniciativas similares
anunciadas pelo Google, e os movimentos da indústria como um todo, desde o
inicio do GDPR, LGPD e outras iniciativas semelhantes, indicam um caminho sem
retorno pela implementação de regras mais apertadas no que diz respeito a
obtenção de informação sobre os usuários.
Desde a última atualização de seu sistema operacional iOS, a Apple
passou a exigir que os apps obtenham autorização dos usuários para rastrear a
atividade. Já o Google vai eliminar os cookies de terceiros de seu navegador
Chrome até meados de 2022, agora anunciado um pequeno atraso para o inicio de
2023.
Este grande tema tem sobrevoado os grupos de discussão da indústria de
tecnologia, de midia e de criatividade, esteve presente em quase todos os talks
do Festival de Cannes, seja apresentado como perda de sinal (Loss of Signal) ou
em alguns Países mais referidos como o mundo sem cookies. Distintos dos famosos
biscoitos ou bolachas que o monstro devorava, esses cookies são o que permitem
aos anunciantes seguir o rastro digital dos usuários, coletando informação
sobre a nossa navegação online, ou seja, sobre nossos hábitos, preferencias,
interesses.
Sem entrar nas nomenclaturas ou descritivos técnicos, quem quiser
aprofundar mais recomendo a leitura de vários play books disponíveis sobre
aspectos mais de detalhe, como esse publicado pela Vidmob.
Ao perder a capacidade de rastrear em detalhe seus usuários,
impossibilitando assim um afinamento de Target de mídia ajustados, as marcas e
grandes anunciantes do espectro digital enfrentam-se agora com enormes
desafios. Como direcionar as próximas campanhas, como conseguir impactar
públicos amplos sem desperdiçar dinheiro de mídia, como saber se a direção esta
correta, como saber se as plataformas como o Google, Facebook, Tiktok, Snapchat
se ajustaram a esta nova realidade de mercado e se os seus algoritmos reflectem
de forma equilibrada esta nova realidade?
Desde a invasão do digital que as atenções e esforços se voltaram para
ferramentas e kpi’s de mídia, targetizacao e optimização de cada dólar
investido, levando a um conjunto de dashboards e níveis de informação que
traziam algum grau de conforto para o mercado.
E eis que de repente tudo volta ao estágio zero de desenvolvimento,
perdendo visibilidade de navegação, e num estagio de mercado de plena
maturidade, em que grandes anunciantes já convivem com hordas de pequenos e
médios anunciantes, todos munidos de ferramentas muito similares, na maioria
dos casos, disponibilizadas pelas próprias plataformas online.
Para ajudar a toda esta complexidade, sabe-se hoje, por uma serie de
fontes independentes, reforçado pelos estudos mais parciais das próprias
plataformas, que o resultado de uma campanha digital é afetado em apenas 1/3
pela estratégia de mídia e target.
Na verdade, o que de verdade impacta o resultado de uma campanha
digital, em cerca de 71%, é a Criatividade. Sim, a boa e velha criatividade. Só
que, até hoje, a criatividade sempre foi vista e percebida como uma caixa
negra, não mensurável, pouco transparente, tocada apenas por uma elite de
iluminados.
Felizmente, junto com o avanço da tecnologia, existem hoje empresas de
martech com soluções muito avançadas de leitura, decodificação e interpretação
de forma analítica e escalável da criatividade, permitindo alavancar o
brilhantismo da criatividade humana com o poder dos dados, nomeadamente quando
transformados em insights acionáveis.
Assim, os anunciantes conseguem hoje, com acesso a este tipo de
ferramentas, melhorar de forma significativa a performance das suas pecas
criativas, e direcionar os esforços de uma forma compreensível pelos algoritmos
das plataformas, suprindo assim a necessidade de, através da criatividade,
otimizar a sua mensagem junto dos targets mais relevantes.
Em suma, a Criatividade Inteligente, resultante da junção do talento
humano com a potência dos dados, é a resposta natural, consequente e necessária
para este mundo sem cookies
“The odds of hitting your target go up dramatically when you aim at it.
“- Mal Pancoast
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