Na rede social TikTok, a expressão “Lazy Girl Job” (em tradução livre, “emprego para raparigas preguiçosas”) tem sido utilizado por jovens para descreverem empregos com um salário confortável, benefícios razoáveis e um horário de trabalho das 9h às 17h. Os utilizadores sugerem que estes empregos podem ser a solução para a cultura do burnout.

Ao longo dos últimos tempos, e, provavelmente, desde a pandemia de covid-19, que temos assistido a novas tendências no mercado do trabalho. Desde o “The Great Resignation” ao “Quiet Quitting” que empregadores e colaboradores encontram novos termos e conceitos a cada dia. E as redes sociais têm sido as principais impulsionadoras.

Agora, o “Lazy Girl Job” parece ser a nova tendência, e há já quem alerte os líderes para a necessidade de repensarem a forma como tratam os colaboradores.

Mas desengane-se se pensa que este conceito significa que estamos a falar de colaboradores “preguiçosos”, com falta de ambição ou esforço. A tendência está relacionada com eficiência, flexibilidade e criação de limites saudáveis.

A impulsionadora deste conceito, Gabrielle Judge, que faz parte da geração Z, explica, no TikTok, que o termo está ligado a um público feminino porque é esse o seu público-alvo nesta rede social.

Estamos numa era em que as linhas entre o trabalho e a vida se esbateram, e é fundamental que os líderes coloquem o bem-estar e saúde dos colaboradores e das suas famílias acima de tudo o resto. As empresas têm de aprender a adaptar-se e permitir que as suas pessoas tenham sucesso de uma forma mais autónoma e auto-orientada.