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Greta Thunberg foi a personalidade escolhida para ser a capa do primeiro número da Vogue Escandinávia. A jovem ativista, conhecida por defender a causa climática, foi ainda a protagonista de um perfil que pode ser encontrado no interior dessa mesma edição, onde critica a indústria da fast fashion.

Fotografada pela dupla sueca Alexandrov Klum, a capa ilustra a ativista num bosque localizado nos arredores de Estocolmo, acompanhada de um cavalo. E tem como título “The Wonders of Greta Thunberg” (“As Maravilhas de Greta Thunberg”).

No perfil jornalístico que protagoniza na Vogue Escandinávia, Greta Thunberg coloca ainda em destaque o papel detido pela fast fashion para um acentuar da crise climática, avança a CNN – ao estimular a produção em massa de peças de vestuário que são vendidas a preços muito baixos, algo que é possibilitado pela exploração laboral e pela má qualidade das mesmas.

O anúncio do lançamento desta nova publicação foi feito pelo grupo Condé Nast, que detém publicações como a Vogue, a The New Yorker, a GQ, e a Vanity Fair, ainda no ano passado. Tal como indica o tema que faz capa da sua primeira edição, a Vogue Escandinávia foi lançada tendo na sua base claras preocupações com a sustentabilidade, tendo-se comprometido a ser certificada como neutra em carbono desde o dia da sua chegada ao mercado, informa o The Independent.

Aquele que é o primeiro número da Vogue Escandinávia selecionou ainda, por sua vez, uma outra ativista para desempenhar o papel de editora de moda, refere a SIC Notícias. Em causa está a modelo Rawdah Mohamed, conhecida por defender os direitos das mulheres muçulmanas.