Os portugueses de distritos do interior do país e de gerações mais velhas contribuem particularmente para este resultado.

A consultora ONSTRATEGY apresentou os resultados do estudo sobre a “Força das Marcas” em Portugal, com base num trabalho de campo desenvolvido entre outubro de 2023 e setembro de 2024, durante o qual foram auscultados mais de 50 mil cidadãos representativos da sociedade portuguesa em termos de distribuição geográfica, género, idade e grau de formação.

Para a análise foram auditadas e avaliadas seis dimensões (relevância, consideração, admiração, confiança, recomendação e defesa perante situações de crise) em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido.

De acordo com os resultados, o Reino Unido atinge a melhor avaliação no que respeita à “Relevância” e “Confiança” nas marcas, Itália ganha em “Consideração” e “Admiração”. Portugal, por sua vez, recolhe as avaliações mais baixas, comparando com os principais países europeus considerados referências na compra e no consumo de marcas.

De acordo com um comunicado enviado às redações, Portugal é o país onde as marcas são consideradas menos relevantes para os cidadãos (76,2%), com particular incidência nos distritos do interior do país e para as gerações mais adultas.

Além disso, a principal quebra na avaliação dos portugueses reside na passagem do nível de “Consideração” para o nível de “Admiração” (68,9% da população admira as marcas), uma quebra que deixa particularmente expostos os níveis de “Recomendação” e “Defesa” das marcas.

Por sua vez, a principal razão na quebra entre “Consideração” e “Admiração” das marcas em Portugal está diretamente relacionada com a vertente mais racional associada à “Experiência de Serviço” que as marcas entregam ao público. Entre elas, destacam-se o atendimento adequado e eficiente em loja, em digital, em centro de apoio telefónico, em apoio pós-venda, nas respostas rápidas, apropriadas e assertivas, na acessibilidade, disponibilidade e simpatia no atendimento.

De frisar que este estudo da ONSTRATEGY, “uma consultora multidisciplinar focada na criação e otimização do valor financeiro das marcas e organizações dos seus clientes e parceiros”, foi desenvolvido em conformidade com a norma ISO20671 (avaliação de força de marca), lê-se ainda.