Newsletter
Pesquisa
Nota da direção editorial:
O jornalismo positivo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.
Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.
Tradicionalmente, o marketing é definido como a forma de informar
as pessoas sobre os benefícios de um produto ou serviço e depois convencê-las a
pagar por isso.
Ao longo dos anos os processos de marketing tornaram-se cada vez mais
complexos, dando maior ênfase ao desenvolvimento de relações com os clientes,
na construção de uma forte imagem da marca e na orientação para o cliente, onde
os produtos e serviços são projectados e redesenhados com base em estudos de
mercado.
Todos os profissionais de marketing procuram informação actualizada
dos seus consumidores para construir estratégias vencedoras, o que nem sempre é
fácil, e em breve terão ajuda de sistemas e plataformas de Inteligência
Artificial. Se por um lado sabemos que os algoritmos desta (suposta) inteligência
ainda têm bastante dificuldade em lidar com emoções, por outro, conseguem
interpretar quantidades massivas de informação sobre reacções emocionais,
compilando os dados de forma a conseguir extrair informação valiosa para desenvolver
estratégias de abordagem ao mercado com base nas emoções dos consumidores.
Não tenho dúvidas que a Inteligência Artificial irá mudar a forma
como desenhamos as nossas estratégias de marketing, comunicação e branding,
havendo já empresas que vendem serviços de análise bastante interessantes como
a Affectivaque (com
o consentimento do cliente) usam a tecnologia para capturar reacções faciais (macro
e micro) de anúncios para a industria automóvel.
Imaginemos
num futuro próximo, os nossos telefones analisarem as reacções perante
publicidade ou outro conteúdo. Ou melhor, entenderem a nossa emoção durante
processos de compra on-line. As possibilidades são infinitas, e quando as
marcas conseguirem captar o seu target no momento certo, não haverá retrocesso.
Photo by Ashkan
Forouzani on Unsplash
É óbvio que não será fácil implementar sistemas que nos permitam
recolher dados tão sensíveis como os que definem as nossas emoções, pois há
desafios operacionais e de protecção da privacidade. Mas as marcas e os
profissionais que o conseguirem fazer vão estar em vantagem competitiva.
Ao ler este artigo deve ter reagido emocionalmente. Agora, imagine
que estava a ser analisado. Assustador, não?!
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.