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Graças a uma parceria com a empresa italiana Comau, a energética concebeu um sistema de montagem automatizado na construção do seu primeiro parque solar, que tem como objetivo reduzir para metade os tempos de construção.
A EDP está a apostar na automatização para a construção do seu primeiro parque solar, de forma tentar cumprir os seus objetivos de sustentabilidade, incluindo o compromisso de eliminar gradualmente a produção a carvão até 2025, de ser 100% verde até 2030 e de atingir o cenário Net Zero até 2040.
Ao que noticia o El Economista, a montagem automatizada em condições reais está a ser testada no parque solar que a EDP está a construir na localidade de Peñaflor, em Valladolid, Espanha. A parte robótica está a ser usada para desenvolver três megawatts (MW) dos 122 MW totais de capacidade do parque.
O projeto nasceu quando a área de Inovação da EDP identificou uma oportunidade de automatizar algumas operações de construção de um parque fotovoltaico. Assim, iniciou um estudo de soluções tecnológicas de automação em 2022 e, após várias fases de análise, avançou para a implementação do projeto em julho deste ano.
“A EDP está na vanguarda da tendência global para a automação no setor das energias renováveis. Ao investir numa solução inovadora como esta, contribuímos para tornar a construção de parques solares mais rápida, eficiente, segura e sustentável”, afirmou António Coutinho, presidente executivo da EDP Inovação, durante a apresentação do projeto, citado pelo mesmo meio.
O projeto baseia-se na tecnologia de automação da Comau, uma empresa italiana de conceção e fabrico de robôs e soluções de automação para diferentes setores, e consiste na construção de uma parte do parque solar utilizando uma fábrica móvel, denominada Hyperflex, que inclui uma estação de montagem automática onde a estrutura fotovoltaica é pré-montada e um veículo ‘rover’ que transporta e posiciona esta estrutura na localização final no solo. Após isso, o sistema é transportado por um camião para o parque solar, onde é construído e montado no local.
Com o projeto-piloto, chamado AutoPV, a EDP espera reduzir o tempo de montagem do parque solar até 50%, graças a um modelo de colaboração homem-máquina que permite que os robôs executem as tarefas mais pesadas, enquanto os trabalhadores se concentram em funções técnicas mais especializadas.
O parque tem como previsão estar concluído no final do primeiro semestre de 2025.
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