O Doutor Finanças é uma fintech da área do bem-estar financeiro que todos os anos ajuda mais de 140 mil pessoas a tomar melhores decisões financeiras, principalmente nas áreas de Crédito Habitação, Crédito Consolidado e Seguros.

Como as decisões financeiras envolvem uma enorme componente emocional, o Doutor Finanças procura o melhor equilíbrio entre o toque humano e o poder da tecnologia, oferecendo uma experiência que combina de forma única tecnologia e pessoas.

Desta forma, consegue oferecer um serviço simultaneamente automatizado e personalizado, procurando a solução de financiamento que melhor responde às necessidades do cliente.

Falámos com Ricardo Santos, Chief Brand Officer do Doutor Finanças, que nos dá a conhecer melhor a marca.

Qual o maior desafio para conquistar o consumidor?

A confiança dos consumidores é, ao mesmo tempo, o desafio e a solução.

Na prática, as marcas são construções mentais que fazemos, com base em todos os momentos, sinais e experiências que temos com determinada empresa, com os seus produtos ou serviços, com as suas posições ou interações mais tangíveis, ou mais simbólicas.

A força de uma marca está na profundidade do relacionamento que consegue estabelecer com o outro e isso relaciona-se também com a sua capacidade de responder às necessidades dos vários stakeholders, assumindo especial importância no caso dos consumidores.

Esta realidade implica que as empresas orientem a suas ações num sentido de propósito, feito de ideias coerentes e consistentes, que permita aos consumidores compreender o que as move, identificando-se (ou não) com elas.

O Doutor Finanças nasce em 2014 num contexto particular pós-intervenção da Troika e com um propósito muito claro de ajudar as pessoas a tomar melhores decisões financeiras para alcançarem o bem-estar financeiro. Este propósito levou-nos, desde o início, a trabalhar a questão da literacia financeira, disponibilizando informação e atuando ao nível do conhecimento em finanças pessoais.

Sabemos que atuamos no setor da banca, que ainda é percecionado por alguns consumidores como pouco transparente, burocrático e algo distante. A verdade é que a componente financeira é central na vida de todos nós e, portanto, quando falamos de dinheiro, a expectativa dos consumidores é encontrarem uma entidade na qual confiam, que os possa informar, esclarecer e ajudar a tomar as melhores decisões.

Desde a nossa génese que este ponto sempre foi muito claro. O caminho para enfrentar uma eventual desconfiança por parte do consumidor é mantermo-nos próximos, disponíveis para ouvir as suas dores e mostrar que existem soluções e alternativas. Só é possível construirmos uma relação de confiança com quem nos procura se nos mantivermos focados nas suas necessidades e na disponibilização de um serviço personalizado.

O “superpoder” do Doutor Finanças

O Doutor Finanças dá ao consumidor o “superpoder” do conhecimento financeiro, seja através do Portal Doutor Finanças, onde disponibilizamos conteúdos e ferramentas de literacia, ou da negociação de produtos financeiros – crédito habitação, crédito consolidado e seguros –, ajudando as pessoas a alcançar um maior bem-estar financeiro.

Acreditamos de facto que “conhecimento é poder” e, por isso, pessoas mais informadas estão menos vulneráveis a situações de fragilidade e mais bem preparadas para tomar melhores decisões financeiras.

Qual a pergunta mais inusitada que alguma vez a marca recebeu do consumidor?

Recebemos constantemente perguntas sobre a forma como o Doutor Finanças ganha dinheiro com os serviços que disponibiliza, porque as pessoas acham estranho terem ao seu dispor um serviço que as ajuda e que, ao mesmo tempo, é gratuito.

A verdade é que o Doutor Finanças, sendo um intermediário de crédito vinculado e

registado no Banco de Portugal, presta um serviço sem custo para o cliente final. E a explicação é simples: somos remunerados pelos nossos parceiros - bancos, seguradoras e entidades financeiras -, pelo serviço de intermediação que prestamos.

Esta é a grande vantagem para o consumidor em recorrer a um Intermediário de Crédito como o Doutor Finanças: temos uma relação privilegiada com os principais players do mercado, o que nos permite negociar as melhores condições para cada caso, sem qualquer custo para os nossos clientes. Ajudamos as pessoas a pouparem tempo e dinheiro. É também essa a postura que temos na atuação como mediadora de seguros e também nas formações certificadas que damos a empresas e a particulares.

Sabemos que não basta apresentarmos a solução a quem nos procura. É preciso explicar o caminho e qual é a meta. É preciso mostrar alternativas. Acima de tudo, é imperioso darmos ferramentas que aumentem a capacidade e o conhecimento para uma escolha mais informada.

Existe algum produto ou serviço que nasceu da vontade do consumidor?

Estamos sempre atentos ao mercado e a novas formas de acrescentar valor à vida dos nossos clientes. E o projeto da Rede Doutor Finanças é um bom exemplo disso.

Durante quase 10 anos, o Doutor Finanças fez o seu negócio exclusivamente no meio digital. Aliás, fomos o primeiro intermediário de crédito em Portugal a apostar numa experiência totalmente digital de contratação de crédito e seguros. A “Clínica”, a nossa solução tecnológica, permite ligar todos os stakeholders envolvidos – especialistas, parceiros e clientes – de forma rápida, ágil e segura.

No entanto, sempre estivemos conscientes de que a maior parte do negócio de intermediação de crédito em Portugal ainda se faz fisicamente num negócio de pessoas para pessoas. No que diz respeito a temas financeiros, muitos consumidores ainda privilegiam o contato presencial e, numa altura em que a banca fechava balcões, o Doutor Finanças decidiu que era o momento certo para ir para a rua.

Assim, em 2023, lançámos a Rede Doutor Finanças que, através de um modelo de franchising, leva a nossa oferta para o terreno, democratizando ainda mais o acesso dos portugueses aos nossos serviços. No último ano abrimos as primeiras lojas de rua e contamos atualmente com mais de 25 lojas um pouco por todo o país.

Esta Rede conjuga a proximidade física de profissionais com grande experiência na área, com o profundo conhecimento de cada localidade, sendo uma aposta estratégica da empresa, que está focada em acrescentar valor aos clientes, tanto no apoio à contratação de produtos financeiros como na promoção de conhecimento, transpondo assim a proposta de valor do digital para uma dimensão presencial.

Cinco fatores fazem desta uma marca do futuro

O futuro vai continuar a passar por aquele que é, desde sempre, o compromisso do Doutor Finanças com a sociedade: a partilha de conhecimento e o investimento em literacia financeira. Não queremos ser uma marca do futuro, mas sim uma marca que impacta o futuro.

Lançámos recentemente o primeiro estudo sobre bem-estar financeiro em Portugal e as conclusões só vieram reforçar a necessidade de continuarmos a trabalhar neste sentido. 64% dos portugueses tem um nível baixo de conhecimento financeiro, 1 em cada 4 tem dificuldades em pagar as suas contas e quase metade da população experiencia stress financeiro.

O caminho que falta percorrer é longo, mas este estudo dá-nos algumas pistas sobre como o podemos trilhar e uma coisa é certa, não o podemos fazer sozinhos. É necessário envolver vários agentes que podem fazer a diferença naquele que será o bem-estar financeiro do nosso país - governos, empresas, consumidores, reguladores, escolas e sociedade civil –, criando sinergias que permitam desenvolver planos de ação eficazes que retirem Portugal dos últimos lugares dos rankings de literacia financeira e que contribuam para que as futuras gerações estejam mais preparadas e tenham um maior conhecimento financeiro. Para que sejam mais livres.

Por isso, a nossa visão de futuro não se limita só ao Doutor Finanças enquanto empresa, a números, a crescimento ou a volume de negócios. O nosso propósito sempre foi e será algo maior do que nós: queremos ajudar as famílias e queremos ser motor de transformação do país, sendo uma parte ativa na discussão sobre literacia financeira, atuando sobre a evolução do conhecimento e na transformação dos comportamentos financeiros dos portugueses.