Do futebol ao YouTube: “driblar” limites

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A opinião de Alberto Rui Pereira
Do futebol ao YouTube: “driblar” limites
5 de Setembro de 2024
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Do futebol ao YouTube: “driblar” limites
Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal
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À medida que o panorama das redes sociais cresce, os criadores de conteúdo precisam de evoluir continuamente para manter e fazer crescer a sua comunidade de seguidores. O YouTube tem sido um canal de eleição para personalidades das mais diversas áreas – desde o desporto ao cinema - que enfrentam todos os dias os desafios do algoritmo. A plataforma que reúne paixões, resultados e relevância, exige cada vez mais criatividade, conteúdos mais inteligentes e dinâmicos, tempo e dedicação. Para os criadores mais ativos e personalidades mediáticas que sabem comunicar e interagir com as suas comunidades de fãs, o retorno é claro: os fãs sentem uma ligação real com estas celebridades, a qual se traduz em proximidade e empatia e no reforço de engagement.


Passadas quase duas décadas após o seu lançamento, o YouTube foi muito além da sua função de democratização quando dava voz a todos. Hoje, a plataforma multiconteúdo (que reúne temas tão diversificados, desde o futebol à música, moda, carros, jogos, entre muitos outros), é uma fonte de educação, mas sobretudo de empoderamento, de rendimento, de conexões entre as pessoas e de geração de riqueza.


A estrela internacional do futebol e agora também Youtuber, Cristiano Ronaldo, conhece o poder da economia dos criadores de conteúdo e está determinado a aproveitá-lo para a sua própria marca e legado. Já presente num ecossistema digital e extremamente influente, fez recentemente a sua aposta no YouTube, criando o seu canal pessoal em agosto.


Por que motivo Cristiano Ronaldo criou este canal? Qual o objetivo e como irá desempenhar um papel diferente? Esta é uma estratégia audaciosa para consolidar o seu estatuto de ícone global dentro e fora do campo. Conhecido pelo seu caráter determinado e competitivo, CR7 coloca agora no YouTube os seus skills para derrotar o algoritmo e competir com outros criadores de conteúdo. E, tal como no futebol, bate recordes rapidamente. Nos primeiros 90 minutos, o seu canal já tinha ultrapassado 1 milhão de subscritores – o mais rápido de sempre num novo canal de YouTube.


A 4 de setembro, o canal “UR Cristiano” já tinha 56,5 milhões de subscritores ultrapassando outras estrelas do desporto como Lionel Messi. E, prepara-se para superar James Donaldson (Mr. Beast), o youtuber mais seguido do mundo, com o recorde de 313 milhões de subscritores.


Este rápido crescimento comprova a enorme influência da lenda portuguesa do futebol como personalidade mediática natural, especialmente entre o público mais jovem que cresceu na era das redes sociais e da criação de conteúdos online. Ou não fosse o YouTube a “plataforma standard” para a Geração Z. Ronaldo já era uma marca diferenciadora, e o seu canal permite-lhe reforçar ainda mais a abordagem multifacetada, com conteúdos que interessam não só aos adeptos como ao comum dos mortais. Os seus vídeos mostram muito mais de si enquanto exemplo desportivo, e prometem aos subscritores uma visão da sua vida fora do campo que inclui temas como a família, o bem-estar, a educação ou os negócios.


Ao seu estatuto de celebridade mundial, junta-se o de influenciador, e intensifica-se a sua capacidade de criar um elo emocional com as várias gerações, principalmente com a Geração Z, que mais do que ter uma ligação com a estrela mundial do futebol devido ao seu talento e competência, quer relacionar-se e construir amizade com alguém com quem se identifica nos vários aspetos da vida.


O lançamento de "UR" vem destacar também o valor do YouTube como a plataforma de comunicação digital para as grandes celebridades, como Taylor Swift ou Justin Bieber, mas também as do desporto. O jogador de golfe profissional Bryson DeChambeau, os tenistas Venus Williams e Stefanos Tsitsipas, as estrelas do basquetebol LeBron James e DeMar DeRozan, entre outros, têm agora de confrontar na arena digital a estrela mundial do futebol. E, como todos sabemos, Cristiano Ronaldo não se impõe a limites, habituou-nos a vê-lo dar o melhor de si, e não é um jogador que aceita ficar em segundo lugar.


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