Como Será a Marca do Futuro

Pesquisa

A opinião de António Jorge
Como Será a Marca do Futuro
22 de Novembro de 2023
Como Será a Marca do Futuro
Como Será a Marca do Futuro
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.
Como Será a Marca do Futuro
António Jorge
Consultor, Executivo e Docente Universitário
Pub
Pub Lateral dentro artigoPub Lateral dentro artigo
Continuar a ler depois da Publicidade
Pub
Pub dentro artigoPub dentro artigo

A marca não deixará ser um sinal cognitivo que permite identificar um produto ou serviço e todos os valores que a sua existência permitiu associar, mas será, se não o for já, muito mais do que isso. A transformação social em curso, coloca à marca desafios e ameaças que implicam a inevitável necessidade de adaptação.

Na minha opinião, o maior desafio de todos é a geração e manutenção da confiança na marca. Num Mundo onde a credibilidade e a confiança estão amplamente postas em causa, o ceticismo é a atitude de defesa natural para qualquer mensagem que se recebe, inclusive a das marcas.


Embora a marca seja uma identidade abstrata, ao contrário dos seres humanos, é, no entanto, uma entidade viva, gerida por humanos. Tal facto leva-me a adaptar alguns conceitos relativos à confiança entre humanos, nomeadamente os 3 elementos que compõem a confiança: Autenticidade, Lógica e Empatia, desenvolvidos por Frei & Morriss[1] no seu artigo: Begin with Trust, de 2020, republicado na edição: Winter 2023 da Harvard Business Review.


Na verdade, as atuais tendências sociais e a já referida necessidade de adaptação, implicam das marcas, uma posição confiável quanto a: inteligência artificial, RGPD, guerras e conflitos, igualdade de género, sustentabilidade, pobreza e manipulação genética.


É por isso importante ter posições, atitudes e ações autênticas, verdadeiramente comprometidas, com um raciocínio e com uma justificação lógica que indiquem um posicionamento claro quanto a estas temáticas. Não quero com isto dizer que uma marca deve contribuir para a resolução de todos os problemas do mundo, mas pode selecionar algumas causas e ter uma atitude ativa perante estas e uma posição clara quanto às demais.


Em alternativa pode sempre adotar a postura clássica de não falar de assuntos polémicos e sensíveis, mas tal facto reduz o potencial de valor da marca e posiciona-a como antiga, desatualizada ou pouco autêntica, pois sabe-se que nos planos estratégicos e análises de negócios, todas estas tendências são analisadas.


A Marca deixou de ser apenas o sinal cognitivo de uma proposta de valor relacionada com o produto e alargou a sua esfera de influência à sociedade. Hoje o consumidor entende também marca como a expressão de uma atividade económica, e pretende compreender se esta é desenvolvida tendo em atenção a sociedade e as suas preocupações.


[1] Frei, Frances & Morriss, Ane

Artigos Relacionados

fechar

Como Será a Marca do Futuro

O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

Como Será a Marca do Futuro

Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

imagensdemarca.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile