O futebol português tem sido o tema a marcar a semana, após a SAD do Benfica ter sido acusada pelo Ministério Público de crimes de corrupção desportiva, oferta indevida de vantagem e fraude fiscal qualificada.

Daniel Sá, Diretor Executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), em conversa com o Imagens de Marca, analisou o impacto que esta situação pode ter para as marcas que estão associadas ao clube e os riscos futuros para a marca Benfica.

O também Especialista em Marketing Desportivo acredita que “ainda é prematuro” para se poder avaliar os danos sobre a marca Benfica, uma vez que ainda não são conhecidos todos os detalhes sobre esta acusação. No entanto, antecipa que, no caso de uma hipotética condenação e com consequências duras, não há “grandes dúvidas” que poderão surgir rescisões de contrato ou afastamentos progressivos de marcas associadas ao clube.

Além disso, Daniel Sá destacou que “o próprio facto de marcas ou pessoas estarem sob suspeitas”, como é o caso da Benfica SAD, “é o suficiente para abalar de alguma forma a reputação de uma instituição ou de uma marca”. “É evidente que uma marca deste género, quanto mais tempo estiver sob suspeita, e quanto mais graves forem as acusações, mais penalizador é para a marca”, frisou ainda.

Na conversa, o Diretor Executivo do IPAM esclareceu ainda que “sempre que acontece uma suspeita deste nível sobre um clube ou sobre uma dualidade, é evidente que isso deixará sempre a marca [parceira]” a pensar se “faz sentido ou não manter” o investimento já feito ou que ponderavam fazer.

A entrevista completa pode ser vista no vídeo acima.