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Se duas marcas de um mesmo negócio utilizam,
desejavelmente, estratégias de marketing mix distintas para se diferenciarem e
posicionarem, maiores serão as diferenças entre o marketing mix de um modelo de
negócio B2B e um Negócio B2C.
Foquemos a demonstração destas diferenças
relativamente às necessidades e expectativas do canal de comunicação e venda
que é o digital e nos negócios B2B industriais em particular.
A compra B2B é, por natureza, uma compra mais
refletida e sempre comparada com propostas de valor alternativas. Tal facto
acontece quer pela natureza do bem, quer pelo processo de compra empresarial.
À parte dos bens consumíveis como material de
escritório e outros similares, as empresas compram matérias primas para a
fabricação dos seus produtos, assim como bens de investimento (equipamentos)
que necessitam para esse fabrico. O impacto que estes custos têm nos resultados
levam a que as empresas procurem otimizar comportamentos de compra.
O processo ou comportamento industrial de compra
procura mitigar o risco e otimizar o custo, por isso existem comités de compra
compostos por várias pessoas e, a boa pratica de gestão, recomenda a obtenção
de mais do que um orçamento para comparação de alternativas.
A realidade descrita, espera do digital, a informação
suficiente para que os vários stakeholders do comité de compras esclareçam
todas as suas dúvidas e tenham a informação suficiente para comparar
alternativas. Não existe mais o jogo de assimetria de informação e de pensar
que o cliente não conhece nem acede aos concorrentes, os motores de busca
asseguram-se disso.
Assim os sites devem responder a estas expectativas e
necessidades.
Normalmente estes bens não são vendidos em lojas
digitais e necessitam sempre de interação uma humana numa venda consultiva. A
gradação entre o self-service do cliente e a intervenção cooperativa de
um vendedor, depende do bem, do mercado e dos clientes, entre outros.
Realidade diferente é o B2C onde o consumidor compra
no canal digital, mas também procura conteúdos.
Quando o consumidor (B2C) pretende comprar, ele
espera uma experiência de compra distinta do retalho físico, mas igualmente
agradável, por isso questões como o design, a velocidade, a facilidade de
navegação, a informação suficiente sobre o produto (imagens e descrições),
assim como o pagamento e as devoluções, são muito importantes. O consumidor
está sozinho em self-service e à mínima desconfiança ou dificuldade pode
desistir.
A política de preços entre canais é igualmente muito
relevante para o estabelecimento da confiança.
Quando o consumidor (B2C) procura informação sobre o
produto, dois patamares se colocam: o bem é de valor e complexidade semelhante
aos bens de investimento do B2B, como por exemplo carros ou casas, ou o bem é
um bem de consumo.
No caso do bem ser semelhante a um B2B, o
comportamento de busca de informação e de comparação é semelhante ao processo
já descrito. No caso de ser, por assim dizer, um bem de consumo, o consumidor
pode procurar alguma informação para esclarecimento, mas essencialmente procura
conteúdos que lhe permitam validar e/ou reforçar uma ligação emocional com
marca.
Temos, portanto, um canal igualmente importante para
ambos os modelos de negócio, mas com ofertas de conteúdos muito distintas,
porque distintos são os comportamentos do target.
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