O Campeonato do Mundo de Futebol Feminino 2023 da FIFA já arrancou. Mas ainda antes de o Mundial ter começado, o apoio das marcas à seleção feminina já se fazia sentir.

O BPI, marca que patrocina a liga feminina em Portugal desde 2018, lançou uma campanha de apoio às jogadoras que vão competir, pela primeira vez, num Campeonato do Mundo.

Chama-se “É uma menina” e, segundo Ricardo Marques e João Moura, criativos da campanha desenvolvida pela Dentsu Creative Portugal, a campanha baseia-se em histórias verídicas das jogadoras e pretende passar a mensagem que o problema não está nas mulheres, mas sim na sociedade, que ainda não vê o futebol feminino e o futebol masculino com os mesmos olhos.

Para Daniel Sá, diretor executivo do IPAM, esta é uma oportunidade para as marcas se associarem a “conceitos que consideram positivos”, mas é também uma forma de se ativarem junto do público e de ganharem visibilidade e notoriedade.

No entanto, o retorno é desconhecido. “É difícil calcular, mesmo para nós no IPAM que há quase 16 anos que estudamos os impactos económicos da participação da seleção portuguesa masculina em todos os europeus e mundiais dos últimos anos, […] por uma razão muito simples: nunca houve um mundial feminino em que Portugal estivesse envolvido”, explica Daniel Sá.

“Quer os patrocinadores, quer os média daqui a umas semanas conseguirão saber com muita exatidão qual é que foi o nível de atenção mediática que este Mundial gerou e qual foi o retorno mediático de cada uma das marcas que quis estar envolvida”, conclui o diretor executivo.

A seleção portuguesa de futebol feminino entra em campo no próximo domingo, dia 23 de julho, contra os Países Baixos.