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A pandemia acelerou o metaveso e o marketing nos ambientes
digitais surgiram como uma solução para marcar que procuram novas formas de
interação que propiciem um relacionamento próximo com o seu público-alvo.
Segundo as estatísticas, a receita do mundo virtual pode
subir para 400 mil milhões em 2025, o que incentiva as marcas e dá-lhes motivos
para investir no Metaverso. E é neste contexto que vemos surgir desde
plataformas de gaming, a outdoors virtuais ao explosivo mercado de NFTs.
Para entendermos melhor os desafios que o Metaverso traz, é
importante irmos um pouco mais além e conhecer por dentro o que é o Metaverso.
Jon Radoff empreendedor, autor e designer de jogos introduz
o conceito das 7 camadas do Metaverso.
Source:
Measuring the Metaverse, Jon Radoff
1. Infraestrutura - Este é o
"chão", o "pavimento" do Metaverso. Para que possamos ter
objetos 3D, velocidade de processamento e grafismos de qualidade superior é
fundamental computação, gráficas dedicadas e potentes, 5G, conectividade de
última geração de forma a não comprometer a experiência.
2. Interface Humano – O Metaverso pressupõe
uma interação aprimorada entre o real e o virtual. Para que esta interação seja
possível, os equipamentos funcionarão como uma espécie de porta de acesso ao
Metaverso. Para lá de smartglasses, comandos de voz e mobile, outros interfaces
estão a ser desenvolvidos, desde luvas a acessórios para os pés, entre outros,
para que a experiência no metaverso mimetize as sensações do mundo físico e
para que a imersão seja bem conseguida.
3. Descentralização - O Metaverso pressupõe
para lá do edge computing, o blockchain a funcionar como expoente da descentralização
e que inclui as cryptomoedas e cryptoactivos como NFTs, entre outros.
4. Computação Espacial - O metaverso abre
espaço para o contínuo desenvolvimento das tecnologias de realidade virtual,
aumentada e mista, criação e manipulação de objetos 3D bem como interfaces de
mapeamento geoespacial. A realidade aumentada (AR) já tem 1.5 mil milhões de utilizadores,
100 milhões utilizam a AR para comprar, enquanto 74% dos consumidores esperam
que a AR seja mais relevante ainda nos próximos 5 anos nas suas vidas.
5. Economia de Criação - O Metaverso
pressupõe também co-criação. À semelhança de outras plataformas já conhecidas,
como o Facebook que disponibiliza a API a developers ou o Youtube que incentiva
e faz revenue-share com a sua comunidade de criadores, também o Metaverso para
ser bem sucedido pressupõe que exista uma dimensão de "open source"
em que se abrem portas à co-criação. Quer através da disponibilização de
ferramentas de design como também incentivos à comercialização dos mesmos. Algo
que já vemos acontecer na atualidade em jogos como por exemplo o Minecraft em
que já existem criadores a desenhar objetos para o jogo e a comercializarem.
6. Descoberta - existindo uma audiência,
existe também espaço para a monetização via publicidade, reviews, lojas e
afins. Por exemplo, o jogo Roblox neste momento já conta com 50 milhões de
utilizadores nos EUA, o que faz com que este território seja muito apetecível
para as marcas.
7. Experiência - Este é o layer de topo é a
emoção, a imersão, a vertente social que cativa e atrai o público. O Metaverso
é um espaço de gamificação e de entretenimento, em que para se ser bem sucedido
há que entender a filosofia do gaming, conhecer os eSports, sentir a adrenalina
desta fervorosa comunidade. O Metaverso começou nos jogos. Começou por ser um
nicho que entretanto se alargou, mas não nos podemos esquecer da sua essência.
Em suma, o Metaverso ainda está
numa fase embrionária, até porque para que a sétima camada seja possível, é
preciso o “chão” e é precisamente neste território que se situa neste momento a
grande batalha entre os gigantes tecnológicos, que estão numa corrida
desenfreada para que o “pavimento” dominante seja o seu. Até lá, o Metaverso é
o mundo do Gaming e quem quiser ter uma experiência já o pode fazer em jogos
como o Roblox, Minecraft ou Fortnite, onde já é possível fazer compras ou
assistir a concertos.
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