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Com um ano novo pela frente nada melhor do que falar de resoluções e daquilo que, nomeadamente desejamos para 2019 e para os próximos anos.
A globalização torna o Planeta Terra cada vez mais pequeno e qualquer lugar está (quase…) à distância de um voo low-cost ou de um click no ecrã de um qualquer dispositivo móvel o que leva a que seja, mais do que nunca, necessário compreender o passado, como chegámos até aos dias de hoje e como devemos perspetivar um futuro para o Planeta Terra e os seus habitantes no quadro de um desenvolvimento sustentável.
Não muito distante do dia de hoje seremos cerca de 10.000 milhões de habitantes no Mundo e se já na atualidade se percebe o impacto que o “Homem” provoca nos recursos do Planeta, então será fácil perceber que não podemos, de todo, continuar a ter o mesmo tipo de comportamentos.
A adoção de medidas de evolução da espécie humana, no quadro de um imprescindível desenvolvimento sustentável, é assim crucial. A responsabilidade é iminentemente política e cabe aos poderes públicos definir, aprovar e efetivamente implementar medidas de ação rigorosas e consequentes com o futuro que queremos.
Não pode, contudo, o indivíduo, cada um de nós, se desresponsabilizar da obrigatoriedade que tem para com o futuro e de deixar às gerações vindouras um Mundo melhor. O conhecimento que existe hoje em dia e a tecnologia disponível já não são compatíveis com comportamentos desonestos para com as gerações futuras.
O desenvolvimento sustentável está por isso na ordem do dia e como sabemos este pode ser dividido essencialmente em três componentes: a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade económica e a sustentabilidade sociopolítica.
E não foi há muito tempo que este conceito começou a ser usado, discutido e colocado na agenda política dos Governos. Foi em 1987, no âmbito do Relatório Brundtland (um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Assembleia das Nações Unidas), que este conceito foi avançado.
No fundo é o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. Ou seja, possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social, económico, de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
É este o pano de fundo sobre o qual será publicado logo no início de 2019 um Livro (Editado pela Temacentral), que pretende fazer uma reflexão sobre esta temática e a responsabilidade que temos no tempo presente para com o futuro.
Que contributo pode hoje em dia dar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação para o desenvolvimento sustentável do “Homem” e do “Planeta”? Daí o nome do Livro: “Binómio Tecnologia & Sustentabilidade”.
O que se poderá ler neste Livro é uma abordagem diferenciada à dinâmica entre a tecnologia e a sustentabilidade e o seu impacto no Mundo atual. Por um lado, dando um enquadramento inovador sobre um conjunto de oportunidades, ameaças e tendências de setores ligados aos 4 elementos da natureza (ar, terra, fogo e água). Por outro, enunciar um conjunto de casos práticos em Portugal e na Europa que ilustram lições integradas de colaboração, inovação e liderança.
A maneira mais inteligente de podermos chegar a conclusões e a ensinamentos que nos permitam alterar hábitos e comportamentos, sejam individuais sejam coletivos, é através de exemplos concretos e reais. Este não será um exercício meramente teórico mas antes o resultado de projetos e iniciativas de centenas de pessoas, algumas do melhor que temos no Mundo, que investem tempo, dinheiro, recursos e tantas vezes a sua vida inteira na busca de soluções para mais e melhor futuro. São projetos reais para situações reais.
Teremos assim sete lições:
Lição 1. “E tudo começou com o Big Bang”, tem a ver com o enquadramento do papel atual da energia no Mundo.
Lição 2. “A luz onde está, logo aparece”, debruça-se sobre a oportunidades que a tecnologia já hoje oferece de transição para as energias renováveis.
Lição 3. “Nem tudo o que vem à rede, é peixe”, estará centrado em mais um dos 4 elementos, neste caso no papel central da água, à crise dos oceanos provocada pelo plástico e à segurança marítima no contexto das migrações.
Lição 4. “O saber não ocupa Espaço”, remete-nos para além do Planeta Terra e leva-nos ao próximo nível, o Espaço.
Lição 5. "Não há boa terra sem bom lavrador", leva-nos ao universo daquela que foi uma das primeiras atividades do Homem, a Agricultura e aos desafios exógenos e endógenos do setor agrícola.
Lição 6. “Em casa de ferreiro, o espeto é de pau”, leva-nos à componente “industrial” do desenvolvimento do Homem.
Lição 7. “Uma MUDAnça necessária”, onde a atenção estará centrada nas pessoas, no ser humano como centro de produção de conhecimento, as novas competências e skills.
Como disse um dia Mia Couto, “a globalização começou com o primeiro Homem”, por isso, num Mundo que deverá atingir a muito breve trecho os 10.000 milhões de habitantes não se pode, de forma alguma, ignorar a mesma. Aprender com o passado e colocar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação ao serviço do Homem no quadro de um desenvolvimento sustentável é absolutamente crucial. Não é sequer uma escolha. É o caminho.
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