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Quer se
trate de pessoas, empresas ou governos, todos precisam de encontrar novas formas
de navegar neste mundo imprevisível e turbulento, e as agências não são
exceção.
O contexto
de disrupção social trouxe como principal preocupação a saúde das pessoas, tornando-a
numa questão central, e nas agências observámos as equipas a trabalhar de forma
alternada com equipas “em espelho”, ou organizadas num modo totalmente remoto.
De uma forma
geral, as agências deram prioridade à melhoria da eficiência e à produtividade
com foco nas pessoas. E, nesse sentido, o reforço do relacionamento com o
cliente, a retenção de talento e a valorização das estratégias de
responsabilidade social corporativa foram e serão, cada vez mais, importantes
no futuro.
Os consumidores no novo contexto de incerteza, também adotaram novos
comportamentos e a expetativa em relação às marcas e ao que esperam delas mudou,
desafios que se irão manter, que impulsionam a inovação e redefinem os valores de
comunicação das marcas.
Por estas
razões, os aspetos centrais das agências de serviço completo irão muito
provavelmente mudar em 2021: a sua cultura, modelo operacional, processos de
trabalho, formas de engagement, serão diferentes. Uma das mudanças para reforço
do engagement com o cliente implica estratégias orientadas em insights que
fornecem dados reais e precisos sobre o comportamento dos consumidores em tempo
real e a longo prazo.
A mudança
poderá caracterizar os modelos operacionais. Na atual cultura virtual e com os
modelos de trabalho remoto testados, os locais de trabalho poderão converter-se
em espaços mais flexíveis, de colaboração e formação de equipas, onde as
pessoas não se encontram necessariamente todos os dias.
É com a
experiência de um ano diferente, sem precedentes, e expetativas de mudança
positiva, que caminhamos para os desafios do próximo ano: responder aos
objetivos dos clientes que dependem da evolução do “novo normal”, redefinir
novos modelos de negócios, de operações e infraestruturas, e tornar as agências
em organizações mais ágeis. Mas, a construção de uma nova cultura corporativa exige
a transformação do atual mindset.
Entrar numa
nova era do marketing e da comunicação em 2021, requer uma nova visão sobre o
talento, as competências dos recursos humanos e a transformação das equipas. Investir
na qualificação do talento, capitalizar as competências específicas de cada
equipa e/ou pessoa, das estruturas, reforçar as lideranças, apostar em novos
modelos baseados na tecnologia, para gerar vantagens competitivas dentro da
organização e torná-la mais inclusiva, são desafios de mudança que pressupõem o
longo prazo. Os tempos desafiantes que vivemos trazem certamente oportunidades, e este é o momento de acelerar a transformação das
agências para serem mais eficientes e “inteligentes”.
Na agência
do futuro, a confluência de talento e tecnologia é uma tendência. Mas a
tecnologia precisa do pensamento estratégico. Quando questionado sobre quem é
melhor no xadrez, o homem ou o computador, o campeão mundial Garry Kasparov
disse que um ser humano com um computador dominará. O mesmo se aplica às
agências.
Essa
evolução passa por ter equipas pluridisciplares (homem+máquina) “dream team” com
grande potencial de adaptação, onde criativos, especialistas de media, de dados,
design e tecnologia, irão liderar a inovação e o futuro da comunicação.
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