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Esta pandemia veio hibridizar o mundo;
o mesmo é dizer, fazer-nos pensar a vida como uma combinação de mundo físico e
digital.
Surgiu até uma nova Buzzword:
Phygital
É evidente que não foi a pandemia
a trazer o mundo digital, ou sequer a sua inclusão nas nossas vidas pessoais e
profissionais; mas veio sim estender a “miscigenação” entre este e o
tradicional mundo físico.
Até ao surgimento da pandemia e
das medidas, que devido a esta, todos tivemos de tomar para garantir a
segurança e sobrevivência de pessoas e empresas, existiam um conjunto de
realidades da vida que se mantinham estrita, ou preferencialmente, no mundo
físico, como o convívio com amigos e família, reuniões cruciais de vendas,
reuniões de equipa, feiras profissionais, congressos e um sem numero de outros
exemplos.
Alguns destes eventos, senão
todos, são imprescindíveis para a vida de pessoas e organizações. Estamos assim
perante uma necessidade e uma impossibilidade, dado o risco de vida.
No decorrer destes longos meses
pandémicos tenho participado e assistido a verdadeiros esforços criativos,
pessoais e empresariais que permitem a transformação de eventos como os que
referi.
Esse esforço coletivo que recusa
privar-se do que é essencial, gerou não só novas ideias, como a tecnologia e a
organização necessárias à execução das mesmas; assim como uma mudança
comportamental e comunicacional.
Como exemplo temos o
desenvolvimento comunicacional em 2D (digital, pois acontece no plano de um
ecrã) devido à impossibilidade 3D (física, que acontece de forma
tridimensional).
A comunicação corporal é
diferente em cada um dos planos e para a maximizar no 2D é preciso o recurso à
tecnologia adequada. Hoje é comum nos preocuparmos com a câmara, o som, a luz,
o fundo, a largura de banda. Pessoas e organizações estão a apetrechar-se e a
aprender a comunicar com eficácia nesta nova realidade.
Um outro exemplo é o das feiras
internacionais, eventos fundamentais para o negócio B2B, onde o desenvolvimento
de relacionamentos em ambiente 3D permite gerar a confiança necessária a
compras muito refletidas e com processos de compra multi-stakeholders.
Estas feiras são também elas um
negócio e um contributo para a hotelaria, o qual deixou de existir.
O setor, tal como o das conferencias,
está em profunda transformação, tendo já durante este ano convertido alguns
eventos para o digital. Paralelamente desenvolveram ferramentas para encarar um
2021 de forma híbrida. Um bom exemplo é a nova plataforma desenvolvida pela Koelnmesse, bem explicada neste vídeo.
Esta atitude é critica para a
geração de valor, porque se simplesmente transmitirmos por zoom ou plataforma
similar, não vamos gerar a perceção de valor necessária para gerar interesse em
participar e em pagar por isso. É preciso desenvolver novos serviços e novas
formas e conteúdos de comunicação.
Quem não perceber esta realidade
e não tiver uma atitude similar, esperando que a antiga normalidade chegue, vai
perder um tempo crucial de preparação e resposta.
Planear 2021 implica pensar em
atividades híbridas e numa afetação de recursos não convencional.
O futuro será híbrido.
Boas festas e um 2021 pleno de
saúde e realizações.
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