Há meia dúzia de anos atrás, ninguém diria que a Microsoft se tornasse a empresa mais valiosa do mundo, apesar de ter sido apenas por breves momentos. Além do seu valor de mercado, a grande revolução de posicionamento que a Microsoft fez, tornou-a numa nova espécie de Love Brand que ninguém estava à espera.

Poucos analistas adivinhavam que o seu serviço de serviços cloud (AZURE), lançado em 2010, se tornasse líder mundial ultrapassando os “velhos do restelo” como a Amazon ou a IBM. Ninguém diria que a Microsoft, líder em software proprietário abraçasse o OpenSource, conquistando assim uma comunidade que repudiava (e até gozava) os seus produtos.

E também ninguém estava à espera que a Microsoft criasse uma oferta de hardware, e ultrapassasse a concorrência com a sua linha de produtos Surface, tanto a nível de performance, como no intangível “desejo” de aquisição de um device Microsoft. Eu gostava de ter um “brinquedo” destes no meu escritório:

É verdade que ainda há muitos anti-corpos e resistentes às soluções da Microsoft, mas na verdade as empresas já perceberam que a sua oferta é consistente e de confiança. O marketing é inteligente, e a marca está cada vez mais forte. Além disso, creio que já começamos a ver o “orgulho” de algumas utilizadores usarem computadores com a marca das “4 janelinhas”…

Nada mal, para uma marca que tinha o seu fim anunciado.

DISCLAIMER – Não tenho qualquer ligação profissional e/ou comercial à Microsoft