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A opinião de João Gomes Almeida
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22 de Dezembro de 2020
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João Gomes de Almeida
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O programa “Toda a Verdade” da semana passada - uma adaptação americana de boa reportagem legendado em português - é um autêntico murro no estômago.


Para quem não viu, faço um pequeno resumo: é um retrato cru, simultaneamente emocional e factual, da crise económica provocada pela pandemia. Falam com o mesmo empenho e rigor das startups que vingaram a fazer material “anti-covid” em Silicon Valley e das empresas que foram completamente arruinadas no Texas e noutros estados. As primeiras uma absoluta minoria e as segundas uma esmagadora maioria. 

 

É fácil quando tratamos os desempregados, os falidos e os arruinados como um qualquer número numa qualquer estatística, mas quando vamos a cada caso particular as coisas complicam-se. O pequeno agricultor que despejou milhares de litros de leite no lixo, a família com um negócio de catering que perdeu tudo e que não tem dinheiro para operar um filho que partiu o braço, a jovem trabalhadora que perdeu o emprego e a casa, o casal de classe média que ficou a viver dentro de um carro num parque de estacionamento onde todos os dias chegam mais e mais famílias, muitas delas com crianças e bebés. O texano rico do petróleo que agora armazena o “ouro preto” porque tem prejuízo se o vender. Histórias de pessoas como nós, com filhos como os nossos, com problemas iguais aos que todos nós temos. Gente que em menos de um ano se viu de frente para a miséria. 

 

Prometemos a nós próprios que iria ficar tudo bem. Mas a verdade é que não ficou tudo bem - pelo menos para toda gente. Nenhum empresário do turismo, dos eventos, ou da restauração poderia estar preparado para este massacre às contas da sua empresa. Nenhum funcionário desempregado tem culpa do que aconteceu. 

 

E no meio disto tudo o que aconteceu às marcas? No início a maioria calou-se, depois algumas agiram e tentaram ajudar quem passa por dificuldades, e houve ainda outras que depois de mensagens de esperança decidiram seguir caminho e continuar a comunicar os seus produtos e serviços, muitas vezes fingindo que nada de diferente se passa na vida dos seus consumidores. Quais as marcas que estarão certas e quais as que estarão erradas? Não esperem encontrar nenhuma resposta neste texto. 

 

Para nós pessoas que damos vida às marcas todo este filme soa a repetição. Sempre que estala uma crise o marketing e a comunicação são os primeiros departamentos a sofrer cortes numa empresa. Enquanto isso o talento, que tanta falta faz ao nosso mercado, foge para as outras áreas onde a estabilidade é maior e a prosperidade abunda. Hoje, é cada vez mais difícil sermos um sector atrativo para um jovem ambicioso - que ao virar da esquina tem tecnológicas e consultoras a pagarem melhor e a investirem mais na sua carreira. Ainda muito antes da pandemia, já estávamos a perder o nosso brilho - a crise que agora enfrentamos irá inevitavelmente acentuar e acelerar este processo. 

 

Dizemos aos nossos clientes que as crises são sinónimos de oportunidades. Então - se assim o é - o que é que nos falta para nos sentarmos todos à mesma mesa e tentarmos perceber como podemos crescer todos juntos, em facturação e também em qualidade do trabalho? Se a vida nos dá limões era inteligente fazermos uma limonada, ao invés de esfregarmos o sumo ácido nos olhos uns dos outros. 

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