O Imagens de Marca esteve à conversa com Rui Penetra, presidente do conselho de administração da Promotorres.

“As referências a brincadeiras de Carnaval remontam a 1574. É uma discussão que está na nossa vida pública torrense: se esta é ou não a data certa para celebrar o centenário. Mas aquilo que entendeu a Câmara Municipal e as diferentes comissões que avaliaram o tema, é que estamos a falar do ano em que surgiu o Rei do Carnaval de Torres Vedras, e isso foi em 1923”, explica-nos Rui Penetra.

Os famosos carros alegóricos, o cocote ou os cabeçudos são algumas das tradições que ainda se mantêm no Carnaval de Torres Vedras. Uma marca que se soube reinventar ao longo do tempo e atrair meio milhão de visitantes por ano.  

“No final do século XIX e inicio do século XX haviam brincadeiras de rua, foliões que brincavam ao Carnaval, satirizando a vida política. Inicialmente, o Carnaval era celebrado em casas de famílias com mais posses mas também nas casas recreativas e começa a ganhar expressão de rua. Desde então, o Carnaval tem mantido os traços identitários como a conhecida “matrafona”. A eleição da primeira Rainha Matrafona remonta a 1924”, acrescenta o responsável da Promotorres.

Com mais de 900 pessoas envolvidas, entre forças de segurança e de socorro, o Carnaval de Torres Vedras implica uma enorme logística para garantir a melhor experiência possível aos foliões.

Veja acima a entrevista com Rui Penetra sobre o centenário deste evento único.