Volta empatia, estás perdoada!

Pesquisa

A opinião de Sílvia Nunes
Volta, empatia, estás perdoada!
15 de Abril de 2024
Volta empatia, estás perdoada!
Volta empatia, estás perdoada!
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.
Volta, empatia, estás perdoada!
Sílvia Nunes
Senior Director Michael Page | Founder Profiler Podcast

Gosto de escrever assente na realidade do dia-a-dia, sobre a forma como as vivências me levam a questionar temas que raramente paramos para pensar. Talvez por isso, desta vez, tenha decidido escrever sobre Empatia!


Até que ponto valorizamos a empatia como uma verdadeira competência crucial em qualquer profissional? Damos o devido valor a esta soft skill como damos por exemplo à iniciativa, ao espírito de equipa e à orientação para cliente e resultados? Será que sem empatia somos bons team players e orientados a um cliente?


O meu pensamento leva-me de imediato ao tempo da pandemia onde a união parecia sólida, onde juntos lutávamos contra um inimigo comum e onde todas as acções estavam contornadas por um arco-íris. Acreditámos (quase todos seguramente) que o Mundo iria ficar muito melhor depois de tal acontecimento. Não sei o que sentem ao ler as minhas palavras, mas eu sinto, que não só não melhorámos, como regredimos nos nossos níveis de empatia. Então, onde estão agora os arco-íris no momento em que podemos facilitar a vida ao colega do lado e usufruir de ambientes orientados ao bem-estar?


Ao conversar com o ChatGPT sobre empatia, a mesma é definida como uma “habilidade poderosa que nos permite compreender e partilhar os sentimentos dos outros. Ajuda-nos a criar conexões mais profundas. É fundamental no contexto profissional, pois contribuiu para um ambiente de trabalho mais colaborativo, melhorando a comunicação. A empatia pode também aumentar a eficácia da liderança e ajudar na resolução de conflitos”. A questão que coloco a mim própria é a seguinte: Se o ChatGPT “sabe” isto, como é possível nós não o sabermos e, sobretudo, descurarmos esta potente ferramenta?


Imaginemos que, na lista competência exigidas do nosso “dream job”, está o poder de síntese, a rapidez de raciocínio e um excelente poder de comunicação. Acredito que ponhamos todas as nossas intenções e atenções em perceber ao máximo como podemos trabalhar e melhorar estes pontos, de forma a podermos brilhar em ambiente de entrevista perante o nosso possível futuro empregador. Se a competência mais avaliada for a empatia, como vamos avaliar a nossa e como podemos de forma intencional trabalhar a mesma?


Claro que nem sempre é fácil desenvolver e demonstrar empatia de forma consistente, mas ganharmos consciência da necessidade de o trabalharmos, talvez seja um passo na direcção certa. Escutar para compreender e não para responder, colocar os temas em diferentes perspectivas antes de apenas vincarmos a nossa e saber dizer não com generosidade, são, na minha opinião, alguns exemplos de comportamentos empáticos.


Acredito no feedback como um meio potente, que pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento dos nossos níveis de empatia. Dar feedback implica reconhecer e valorizar as perspectivas e sentimentos da outra pessoa, dando “insights” úteis ao seu crescimento. Ao recebermos feedback podemos ganhar uma consciência mais profunda da forma como as nossas acções afectam os outros, ganhando mais sensibilidade às necessidades e preocupações de terceiros.


Atravessamos um momento de mercado onde tópicos como: performance; captação de talento; exponenciar níveis de engagement; inovação e criatividade; employer branding, estão na ordem do dia. São inúmeros os estudos que revelam as vantagens competitivas, em todos estes tópicos, das organizações onde a empatia é uma característica intrínseca à cultura, às pessoas.


Assim sendo, como líderes, qual é a nossa resposta às perguntas: Quais são os níveis de empatia na minha organização? Como trabalhamos de forma consistente esta competência?


A liderança deverá estar desperta, de forma a identificar se existe efectivamente lugar para a empatia no dia a dia da sua organização, em si própria e no seio das suas equipas. Observar interacções, como as pessoas interagem entre si e como demonstram ou não preocupação pelos outros, bem como prestar atenção à forma como se comunica são, por exemplo, aspectos que nos podem ajudar a perceber os níveis de empatia existentes. Uma equipa que se rege pela colaboração, mesmo em ambientes competitivos, onde se denota o apoio mútuo rumo aos objectivos comuns e que abordam a resolução de conflito de uma forma construtiva e envolvento, são sem dúvida equipas com caracterísricas empáticas.


Sem empatia, nunca maximizaremos o potencial de nada e/ou ninguém, nunca algo e/ou alguém chegará a ser o tanto que poderia ter sido!

Artigos Relacionados

A carregar...

fechar

Volta empatia, estás perdoada!

O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

Volta empatia, estás perdoada!

Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.

A enviar...

Consulte o seu email para confirmar a subscrição.

Li e aceito a política de privacidade.

imagensdemarca.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile