Together in Electric Dreams

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A opinião de Maria Miguel Ferreira
Together in Electric Dreams
31 de Janeiro de 2018
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Together in Electric Dreams
Maria Miguel Ferreira
Head of Open Innovation - CEiiA

Janeiro passou e, com ele, mais um CES. São já 51 edições da maior feira de electrónica de consumo do mundo, que começou por se realizar em Nova Iorque, passou por Chicago e, hoje em dia, acontece em Las Vegas.

Todos os anos, por esta altura, qualquer pessoa remotamente interessada em tecnologia segue atentamente os media da especialidade para descobrir que novidades vão revolucionar os telemóveis, as televisões, os carros, os computadores portáteis, os robots, os headphones ou as máquinas de barbear. Já eu, como qualquer pessoa fascinada pela ausência de limites da critividade, antecipo com particular carinho a categoria da coisa mais CES do CES: um prémio que distingue inventos tão futuristas, que têm fraca probabilidade de passarem da ficção ao protótipo functional – já não dizer, de se chegarem a fazer parte do nosso dia a dia.

No evento que apresentou ao mundo os primeiros leitores de VHS, os Rolexes baratos, as consolas Atari ou os carros eléctricos, este ano estiveram mais empresas portuguesas do que é habitual. Em parte porque, tratando-se de um evento caro e difícil de navegar, que era tipicamente de difícil acesso para empresas de pequena dimensão e escassos recursos, este ano surgiu um programa de apoio a startups que comparticipou uma parte dos custos das startups e as ajudou a preparar a viagem e estadia no evento paralelo vocacionado para as startups exibirem as suas inovações. O próximo capítulo desta aventura acontece já no fim de Fevereiro, em Barcelona, a par do World Mobile Congress, outro colosso mundial das feiras de tecnologia.

Se é verdade que nenhuma empresa portuguesa saiu premiada de Las Vegas, também não viemos exactamente de mãos a abanar. A “dona” do CES, a Consumer Technology Association (CTA), inaugurou este ano um relatório anual sobre o estado da inovação no mundo (2018 International Innovation Scorecard), onde declara Portugal o quinto país mais inovador da Europa e o nono no ranking mundial. Saímos particularmente bem cotados em indicadores como a liberdade (de movimentos, de religião, de associação, de direitos civis), o ambiente (qualidade do ar e da água), o investimento em I&D ou os níveis de empreendedorismo. As piores notas, levamos nas áreas de partilha de veículos (ride sharing) e de regulação em veículos autónomos.

Falando de futurismo, um último parágrafo para celebrar a notícia que está a deixar em júbilo os geeks que vibram com histórias passadas em universos alternativos, do Star Wars ao Harry Potter. A Amazon Studios volta este ano a lançar uma série baseada na obra do mestre da ficção científica Philip K. Dick. Chama-se “Electric Dreams” e cruza filosofia, política e, inovação das inovações, personagens femininos um pouco mais imaginativos do que a ficção científica tem conseguido produzir nas últimas décadas. Well, beam me up Scotty!

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