Quanto valem as relações públicas?

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A opinião de Uriel Oliveira
Quanto valem as relações públicas?
12 de Fevereiro de 2018
Quanto valem as relações públicas?
Quanto valem as relações públicas?

Apesar do potencial das relações públicas para o marketing, reputação, relação com investidores ou recrutamento, muitos gestores negligenciam o seu valor, por ser uma atividade que continua presa a métricas próprias, muitas vezes descontextualizadas da realidade em que vivemos.


Se as agências, centrais de meios, media e outros vendedores de suportes publicitários, inteligentemente, souberam criar um modelo de vendas poderoso, suportado por métricas centradas em objetivos de negócio, os profissionais das relações públicas, nunca souberam defender verdadeiramente a sua atividade e deixaram-se vulgarizar, ao utilizarem métricas pouco objetivas na avaliação dos seus resultados.


Assim, a grande fatia do investimento das marcas era absorvida pelas mais variadas formas de publicidade e as relações públicas foram vindo a ser relegadas para segundo plano, o parente pobre o marketing mix.


Contudo, todos os estudos feitos ao consumidor nos últimos tempos, indicam que as pessoas cada vez confiam menos na publicidade e por outro lado, confiam cada vez mais em pessoas que, não estando a representação da marca, falam sobre ela - quando alguém com credibilidade comprovada como um jornalista ou um bloguer escreve sobre uma marca, consegue impactar milhares de pessoas, pelo que consequentemente influencia as vendas, fazendo-as aumentar ou diminuir.

As métricas de relações públicas, como “alcance potencial" e "impressões" isoladamente, não definem a audiência real alcançada pela mensagem nem demonstram o envolvimento das pessoas com a marca.

Muito menos, o AVE – Advertising Equivalent Value, que muitas agências e marcas continuam a utilizar para avaliar o seu trabalho de RP e que avalia as notícias como se tratassem de publicidade – o que se por um lado é um contrassenso porque o valor de uma notícia não pode ser comparado a publicidade, por outro lado é uma mentira, uma vez que as tabelas de publicidade em Portugal, têm descontos superiores a 90%.


Já foi há 8 anos que a carta de princípios da AMEC - International Association for Measurement and Evaluation of Communication, que ficou conhecida como os princípios de Barcelona dizia - o AVE não serve para avaliar relações públicas.


O verdadeiro valor das relações públicas mede-se na efetividade dos contactos com a audiência, que na ausência de analítica objetiva por notícia, têm que ser contabilizados com base na análise dos fatores de proeminência da notícia, no seu conteúdo, favorabilidade e mensagens que transmite.


As métricas das relações públicas, devem, como todas as métricas de negócio, concentrar-se na conversão do alcance potencial em alcance real, num funil que permitirá conduzir a avaliação do impacto até às vendas.


E com esta linha de pensamento que na Cision desenvolvemos os novos insights da comunicação empresarial, para poder oferecer ao mercado as melhores ferramentas para maximizar e valorizar o trabalho dos profissionais das Relações Públicas.


Impacto, alcance real, engagement, favorabilidade, mensagens, reputação e vendas são as novas unidades da comunicação empresarial, que lançam as bases para que o “earned media” venha a representar um investimento compatível com a sua importância e colocá-lo como a grande prioridade da estratégia de comunicação empresarial.


Quanto valem as relações públicas?
Uriel Oliveira
Diretor de Produto da Cision

Apesar do potencial das relações públicas para o marketing, reputação, relação com investidores ou recrutamento, muitos gestores negligenciam o seu valor, por ser uma atividade que continua presa a métricas próprias, muitas vezes descontextualizadas da realidade em que vivemos.


Se as agências, centrais de meios, media e outros vendedores de suportes publicitários, inteligentemente, souberam criar um modelo de vendas poderoso, suportado por métricas centradas em objetivos de negócio, os profissionais das relações públicas, nunca souberam defender verdadeiramente a sua atividade e deixaram-se vulgarizar, ao utilizarem métricas pouco objetivas na avaliação dos seus resultados.


Assim, a grande fatia do investimento das marcas era absorvida pelas mais variadas formas de publicidade e as relações públicas foram vindo a ser relegadas para segundo plano, o parente pobre o marketing mix.


Contudo, todos os estudos feitos ao consumidor nos últimos tempos, indicam que as pessoas cada vez confiam menos na publicidade e por outro lado, confiam cada vez mais em pessoas que, não estando a representação da marca, falam sobre ela - quando alguém com credibilidade comprovada como um jornalista ou um bloguer escreve sobre uma marca, consegue impactar milhares de pessoas, pelo que consequentemente influencia as vendas, fazendo-as aumentar ou diminuir.

As métricas de relações públicas, como “alcance potencial" e "impressões" isoladamente, não definem a audiência real alcançada pela mensagem nem demonstram o envolvimento das pessoas com a marca.

Muito menos, o AVE – Advertising Equivalent Value, que muitas agências e marcas continuam a utilizar para avaliar o seu trabalho de RP e que avalia as notícias como se tratassem de publicidade – o que se por um lado é um contrassenso porque o valor de uma notícia não pode ser comparado a publicidade, por outro lado é uma mentira, uma vez que as tabelas de publicidade em Portugal, têm descontos superiores a 90%.


Já foi há 8 anos que a carta de princípios da AMEC - International Association for Measurement and Evaluation of Communication, que ficou conhecida como os princípios de Barcelona dizia - o AVE não serve para avaliar relações públicas.


O verdadeiro valor das relações públicas mede-se na efetividade dos contactos com a audiência, que na ausência de analítica objetiva por notícia, têm que ser contabilizados com base na análise dos fatores de proeminência da notícia, no seu conteúdo, favorabilidade e mensagens que transmite.


As métricas das relações públicas, devem, como todas as métricas de negócio, concentrar-se na conversão do alcance potencial em alcance real, num funil que permitirá conduzir a avaliação do impacto até às vendas.


E com esta linha de pensamento que na Cision desenvolvemos os novos insights da comunicação empresarial, para poder oferecer ao mercado as melhores ferramentas para maximizar e valorizar o trabalho dos profissionais das Relações Públicas.


Impacto, alcance real, engagement, favorabilidade, mensagens, reputação e vendas são as novas unidades da comunicação empresarial, que lançam as bases para que o “earned media” venha a representar um investimento compatível com a sua importância e colocá-lo como a grande prioridade da estratégia de comunicação empresarial.


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