O nome é reconhecido por todos os alfacinhas e nem sempre pelas melhores razões. A bem da verdade, a EMEL não será propriamente uma marca amada. A empresa municipal surge em Lisboa para gerir e concessionar o estacionamento público na cidade e esta foi uma medida que não foi bem vista pelos habitantes, mas também era necessário organizar o caos que se vivia, não só na estrada mas em especial nos passeios da capital.

Quem não se lembra de quarteirões e quarteirões onde não havia espaço para passar? Não falando das pessoas com mobilidade reduzida ou mães com os seus carrinhos de bebé que não tinham muitas alternativas para contornar os carros estacionados em cima do passeio.

A questão da multa e de ter de pagar o estacionamento na cidade foi uma medida amarga para os lisboetas. Ainda hoje a empresa que gere mais de 45 mil lugares tarifados e que distribuiu mais de 43 mil dísticos de residente é olhada de lado, mas a estratégia está a mudar e a EMEL quer ser um verdadeiro motor de mobilidade urbana em Lisboa. O projeto Gira, uma rede de bicicletas partilhadas que começou a funcionar em pleno em setembro de 2017, tem já mais de 400 bicicletas na cidade e o número vai crescer bastante em breve, porque a rede vai chegar a toda a Baixa de Lisboa.

Esta nova marca da cidade está a ser mais que bem aceite pelos Lisboetas ao serem registadas já perto de 100 mil viagens nas Gira. Novas iniciativas da EMEL que pretendem ajudar a mudar a perceção que existe da marca.