Branding e bala de prata não combinam

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A opinião de José Manuel Costa
Branding e bala de prata não combinam
2 de Julho de 2018
Branding e bala de prata não combinam
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Branding e bala de prata não combinam

O mundo como o conhecemos, nos 25 anos de GCI, está a mudar a uma velocidade sem precedentes, o que afeta positiva e negativamente mercados, tecnologia, política, comunicação, demografia, desenvolvimento, media, tal como valores éticos e morais.

Fazer negócios e construir marcas significa trabalhar com a pressão de investidores, funcionários, legisladores, ativistas e especialmente consumidores empoderados.

Todos sabemos que o consumidor da era das redes sociais tem muito mais poder e tem exigido mais das marcas, especialmente transparência e práticas sustentáveis. Os millennials valorizam a conveniência, a experiência, o valor e acessos partilhados, pelo que não ser relevante num ambiente como esse é mortal.

Um sinal dos tempos é que as pesquisas globais demonstram que para quase três quartos dos entrevistados não faria a menor diferença que as marcas com as quais eles interagem desaparecessem.

O que não mudou, e não mudará nunca, é o facto de que em cenários complexos de info-tribalismo e fake media a necessidade da conquista de valores como reputação e legitimidade se acentua exponencialmente.

Branding não se constrói com formulas mágicas e influencers obscuros que compram seguidores. Cenários muito mais complexos, impõem soluções muito mais inteligentes, multi-stakeholders e estruturantes. A experiência global, conhecimento local e pensamento estratégico de longo prazo são imperativos que só poucas empresas de media, PR e publicidade podem dar aos anunciantes.

Para os aventureiros do mercado esse novo cenário é preocupante, mas para quem navega há décadas por mares bravos é uma oportunidade para atender melhor os seus clientes, bem como ao público. O takeaway resume-se a uma regra de ouro da comunicação integrada e das RP globais: não há bala de prata.

A mesma lógica aplica-se a um fenómeno crescente e ainda mais fascinante e complexo que tem sido chamado de Nation Brand. Os estudos académicos, e de especialistas, indicam que a imagem e a reputação de uma nação influenciam drasticamente a sua sustentabilidade económica, social, ambiental e política.

Afinal, se bem planeado e estrategicamente implementado, o Nation Brand atrai turismo e capital de investimento, aumenta as exportações, atrai uma força de trabalho talentosa, diversa e criativa que impõe sua influência cultural e política no mundo.

Mas essa já é uma outra história que abordaremos nas próximas oportunidades.

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