A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?

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Falámos com um médico futurista
A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?
19 de Fevereiro de 2018
A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?
A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?
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A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?

Há muito que se diz que a Inteligência Artificial veio para mudar o mundo. Na medicina, no nosso dia a dia, nas marcas e, ao que parece, na forma como comemos.

Está tudo a mudar. E nós quisemos saber o quão está a mudar. É no que comemos? Na forma como comemos? Ou será na produção do que comemos?

Bertalan Mesko, especialista doutorado na Universidade de Debrecen, Hungria, vem a Portugal falar sobre “Cozinha do Futuro” na Conferência Portugal Saudável Missão Continente, a realizar-se no próximo dia 6 de março, na Fundação Oriente.

Nós aproveitámos para falar com o médico futurista e colocar as nossas dúvidas ao autor de vários livros e intervenções em universidades como Harvard, Standford e Yale. É um dos 100 autores mais lidos da Amazon e criador do blogue medicalfuturist.com, que tem mais de três milhões de leitores.

A tecnologia está a influenciar a nossa alimentação?

Imagens de Marca: No próximo dia 6 de março vai ser debatido o futuro da alimentação. Quão importante é este tema? Qual o futuro da alimentação?

Bertalan Mesko: As radicais mudanças tecnológicas, inovações e convulsões sociais dos séculos 20 e 21 deixaram as suas marcas na nossa comida e hábitos alimentares. Restaurantes de fast food versus estilo de vida saudável, alergias alimentares vs distúrbios alimentares, obesidade vs fome, produção em massa vs agricultura local.

As inovações tecnológicas têm o objetivo de nos ajudar a rastrear o que está na nossa comida, o que devemos comer com base na nossa genética ou ajudar-nos no processo de trazer essas mordidas deliciosas da tigela até às nossas bocas.


IM: A tecnologia tem mesmo impacto na nossa alimentação? Porquê?

BM: As tecnologias disruptivas têm um impacto no que comemos (comida artificial), quando comemos (aplicações), porque comemos (nutrigenómica) e como devemos comer (utensílios inteligentes). O desafio é manter a nossa liberdade de escolha e disfrutar da nossa comida enquanto a tecnologia querer que vivamos uma vida mais saudável.


IM: O que podemos esperar sobre a sua intervenção na Conferência Portugal Saudável no próximo dia 6 de março, na Fundação Oriente?

BM: Vou falar sobre como a ficção científica entrou no mundo da alimentação. Vou descrever as tecnologias que ajudam as pessoas com alergias alimentares, obesidade, e má nutrição. Vou falar sobre os desafios éticos que vamos enfrentar com a saúde digital. Vou tentar dar uma imagem objetiva, porém mantendo real que as tecnologias estão a tentar encontrar um caminho para nossos hábitos diários.

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